
Em debate realizado neste domingo, no canal Globonews, o oncologista disse que � imposs�vel definir, no momento, quando a pandemia terminar�. Ainda afirmou que permitir a volta das cidades � rotina, para depois fech�-las, gera ainda mais ansiedade e transtornos � popula��o.
Teich prop�s que o Brasil volte a trabalhar de forma t�cnica, em an�lises locais de regi�es e munic�pios, para chegar a crit�rios mais bem consolidados visando a uma sa�da definitiva do isolamento social.
“N�o sabemos exatamente como isso vai caminhar. O que seria interessante, a partir de agora, � tentar aprender um pouco, tratar o isolamento como uma coisa mais t�cnica tamb�m. N�o conseguimos, hoje, enxergar com clareza crit�rios para a sa�da. O que temos hoje s�o crit�rios para tentar sair, que � completamente diferente, e fica esse vai e volta. Vai trazer cada vez mais ang�stia, quanto mais tempo a gente passar sem conseguir mostrar para a sociedade que temos uma estrat�gia, uma capacidade de conduzir para uma sa�da definitiva”, comentou.
Depois de quatro meses e meio da confirma��o do primeiro caso, o Brasil atingiu, neste domingo, 1.864.681 infec��es confirmadas de COVID-19, com 72.100 �bitos, segundo o Minist�rio da Sa�de. A taxa de incid�ncia da doen�a � de 887 pessoas a cada 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade � de 34 infectados a cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade do v�rus no pa�s � de 3,9%.
“Temos que trazer as estrat�gias de distinguir as situa��es das diferentes cidades, ainda d� tempo de unificar isso. Pegar uma boa parte do Brasil e ter estrat�gias de distanciamento com base em alguma coisa que te gere informa��es que voc� consiga entender o que fazer”, argumentou.
Isolamento de pessoas infectadas em hospitais de campanha
O ex-ministro ainda defendeu que usando os testes hoje dispon�veis no pa�s, � poss�vel saber mais onde est�o as pessoas infectadas e isolar esses pacientes do restante da popula��o. Teich exemplificou que em comunidades � dif�cil que se mantenha o distanciamento, principalmente de familiares.
“Eu trabalharia mais a parte do PCR para diagnosticar pessoas e tentar fazer um isolamento por rastreamento,com rastreamento, pegando contatos. Em paralelo, tem que criar condi��es para que essas pessoas sejam isoladas, principalmente em comunidades. Pode pegar esses hospitais que est�o vazios e usar para deixar as pessoas protegidas. N�o s� elas, mas as fam�lias tamb�m. Se essa pessoa volta para casa e tem cinco familiares, � muito dif�cil ficar separado quando o c�modo � pequeno”, declarou.
“A situa��o hoje �, como n�o sabemos como vai evoluir, ainda � tempo de parar e refazer o planejamento, a estrat�gia, mesmo que tenhamos que come�ar um pouco do zero, fazer isso agora � importante. Eu faria isso agora”, finalizou.