(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas IMPASSE

Quem cria as cobras? Butantan e Ibama discutem destino de naja e v�bora em Bras�lia

As cobras ex�ticas est�o no Zool�gico de Bras�lia desde o come�o do m�s; serpentes n�o pertencem � fauna brasileira e n�o h� antiof�dico dessas esp�cies no Brasil


29/07/2020 21:56 - atualizado 29/07/2020 22:16

Víbora-verde-voguel está em uma caixa, com galhos e obstáculos naturais, no Zoológico de Brasília(foto: Ivan Mattos/Zoológico de Brasília)
V�bora-verde-voguel est� em uma caixa, com galhos e obst�culos naturais, no Zool�gico de Bras�lia (foto: Ivan Mattos/Zool�gico de Bras�lia)
O Instituto Butantan est� conversando com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renov�veis (Ibama) sobre o destino de duas serpentes ex�ticas e pe�onhentas sem antiof�dico no Brasil: a naja de mon�culos e a v�bora-verde-voguel.

O Butantan informou ao jornal Correio Braziliense nesta quarta-feira  que foi consultado pelo Ibama sobre o recebimento das cobras pe�onhentas e os dois �rg�os est�o deliberando sobre o tema, mas, por ora, n�o h� defini��o.

As duas serpentes chegaram � Funda��o Zool�gico de Bras�lia, encaminhadas pelo Ibama, na segunda semana de julho, ap�s Pedro Henrique Krambeck Lehmkul, de 22 anos, ser picado pela naja que ele criava em casa. Depois disso, a v�bora-verde-voguel foi entregue na sede do Ibama, em Bras�lia, e o dono n�o foi responsabilizado, porque fez a devolu��o volunt�ria do animal. A Pol�cia Civil investiga se as duas cobras ex�ticas foram trazidas para o Brasil pelo mesmo grupo criminoso. 

Desde que est�o no Zool�gico, os animais s�o cuidados e tratados, mas n�o h� defini��o se elas ficar�o sob a tutela da Funda��o. A naja vive num recinto com arbustos, pedras e um pequeno tanque de �gua; a v�bora-verde-voguel vive est� uma caixa de pl�stico com galhos e outros obst�culos naturais, para que ela possa interagir. O recinto onde as duas vivem s�o limpos periodicamente, e elas s�o alimentadas quinzenalmente. O Correio registrou a primeira vez que as duas cobras comeram.

Em artigo publicado no Correio, Igor Morais, gerente de projetos educacionais do Zool�gico de Bras�lia, argumentou que � necess�rio realizar um estudo detalhado para entender se manter as serpentes na Funda��o cumpre prop�sitos de conserva��o e educa��o ambiental e se isso � o melhor para o animal. “O zool�gico moderno tem como meta a manuten��o de popula��es saud�veis e vi�veis de esp�cies para contribuir com a sua conserva��o, por meio de programas de reintrodu��o, pesquisa ou educa��o. Isso requer planejamento cuidadoso — chamado de Plano de Popula��es —, que utiliza o conhecimento sobre conserva��o para determinar quais esp�cies exigem aten��o e necessitam de manejo em cativeiro, de acordo com a infraestrutura que a institui��o fornece”, escreveu. 
 
O bi�logo finaliza o texto dizendo que “manter animais, somente, como atra��o n�o � apenas um pensamento pequeno. � miseravelmente arcaico”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)