
At� quinta-feira (30), os agentes ainda aguardavam laudos e informa��es para comprovar a tese. Fabricio e Pollyana namoravam h� cerca de um ano e, nos �ltimos meses, passaram a morar juntos. Familiares e amigos escutados pela reportagem afirmam que a enfermeira, que foi funcion�ria do Minist�rio da Sa�de, n�o havia relatado nenhuma situa��o de viol�ncia dom�stica anterior ao feminic�dio. A pasta divulgou nota de pesar pela morte de Pollyanna.
Na noite de quarta-feira (20), Pollyana foi filmada por c�meras de seguran�a do edif�cio. Ela foi vista descendo do apartamento onde vivia, no primeiro andar, para encontrar um familiar que a aguardava pr�ximo � portaria, em um carro. A enfermeira conversou e entregou uma sacola ao homem, e aparentava estar feliz. Ap�s o encontro, a mulher retorna para casa.
Esta teria sido a �ltima vez que a enfermeira foi vista com vida. Entre a madrugada e manh� de quinta-feira, vizinhos escutaram uma briga do casal, al�m de objetos quebrando no apartamento. Apesar disso, ningu�m ligou para a pol�cia. Tamb�m segundo fonte da pol�cia, Pollyana teria levado ao menos 10 facadas nos bra�os e nos ombros.
Ap�s o feminic�dio, o dentista enviou uma mensagem para um amigo, por volta das 7h, afirmando ter assassinado a enfermeira. Ent�o, ele teria tirado a pr�pria vida. Os corpos passaram por exames no Instituto M�dico Legal (IML) da Pol�cia Civil, e os laudos indicar�o as causas das mortes.
Motiva��o
De acordo com apura��o inicial do caso, Pollyana e Fabricio tiveram um desentendimento quanto ao relacionamento, que evoluiu para a viol�ncia f�sica. Agora, policiais da 21ªDP tentam identificar a motiva��o da discuss�o entre o casal. A din�mica de todo o crime tamb�m ser� esclarecida por meio de per�cia do Instituto de Criminal�stica (IC).
Pollyana deixa uma filha, do casamento anterior, de 15 anos. A adolescente estava com pai no momento do assassinato e, portanto, n�o presenciou a cena. Fabricio tamb�m tinha filhos de relacionamento anterior, uma garota de 15 anos e um menino 10.
Fabricio era servidor da Secretaria de Sa�de (SES), lotado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Contudo, ele estava cedido para atuar no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Como o cirurgi�o dentista contraiu o novo coronav�rus, estava afastado desde o in�cio de julho. Ele e a enfermeira tinham se curado da doen�a.