
“Foi apresentada uma picareta sem cabo, com cerca de 28 a 30 cent�metros de uma ponta a outra, mas s� o trabalho pericial dir� o peso e dimens�es exatas. Os peritos j� iniciaram os trabalhos de verifica��o de compatibilidade das les�es com o instrumento apresentado, suas condi��es de manuseio e objetos arrecadados”, disse o delegado plantonista que fez o flagrante, Carlos Andrade.
Os ferimentos atingiram principalmente o pesco�o e a cabe�a de Ad�o, mas n�o houve tempo de socorr�-lo. Na casa onde aconteceu o crime, dormiam al�m do filho assassinado e da m�e, a mulher dele, que j� prestou depoimento � pol�cia. A idosa de 87 anos, segundo os parentes, faz uso de medica��o controlada e sofre de mal de Alzheimer, mas a fam�lia n�o apresentou nenhum laudo ou documento que ateste a doen�a. O delegado j� solicitou exames para saber se ela tem condi��es de responder pelos pr�prios atos.
“Apesar da pris�o em flagrante, a autoria segue em apura��o. Estou agilizando a comunica��o da pris�o para que a autoridade judici�ria avalie a regularidade da pris�o e eventual manifesta��o ao Minist�rio P�blico sobre a necessidade de pris�o preventiva. Espero que seja r�pida a delibera��o do juiz acerca da possibilidade de concess�o de liberdade porque se trata de uma idosa de 87 anos, presa em situa��o de pandemia”, detalhou Carlos Andrade sobre a pris�o.
Autoria
Segundo a pol�cia, a idosa n�o negou nem afirmou a autoria do crime. Contou que foi chamada pela nora para ver o estado em que o filho estava, coberto de sangue, mas se mostra confusa, disse que n�o sabe como ele morreu. A mulher de Ad�o relatou que acordou com o barulho da a��o praticada pela suposta autora, a m�e da v�tima.
“A mulher dele (v�tima) diz que a viu agindo e a idosa por sua vez n�o d� o menor sinal ou consegue acusar quem quer que seja. O trabalho pericial vai verificar a compatibilidade das les�es com o instrumento supostamente usado, vamos fazer a oitiva de vizinhos e um aprofundamento da pesquisa sobre as rela��es da v�tima com a m�e, a mulher e outras pessoas. Cada caso apresenta seu pr�prio grau de evid�ncia e, quando o delegado decide fazer a pris�o em flagrante, ainda que sob informa��es preliminares, � o suficiente para a imposi��o da pris�o em flagrante”, explicou o delegado.
