Embora o prefeito Volnei Morastoni (MDB) fa�a propaganda de tratamentos controversos, como a aplica��o de oz�nio no �nus para combater a COVID-19, os n�meros de casos e confirmados crescem no munic�pio, que ocupa o segundo lugar no n�mero de mortes em Santa Catarina. De acordo com o boletim epidemiol�gico, divulgado pela prefeitura na segunda-feira (3), 105 pessoas morreram v�timas da doen�a. O n�mero de casos confirmados � 3.648 dian�sticos positivos.
No boletim epidemiol�gico da Secretaria de Estado de Sa�de, de 3 de agosto, mesmo com defasagem no n�mero de mortes confirmadas em rela��o ao balan�o da prefeitura, Itaja� aparece como o segundo munic�pio com maior n�mero de mortes no Estado, 101, ficando � frente da capital Florian�poilis, com confirma��o de 57 mortes. Itaja� s� tem menos mortes que Joinville, com 134 mortes confirmadas
A Grande Florian�polis, com a capital e outros 21 munic�pios, confirmou 192 �bitos. A regi�o de Itaja� (Foz do Rio Itaja�) foi classificada como de situa��o grav�ssima para a doen�a, puxada pelo munic�pio que responde por 38% do total de mortes.
Embora seja m�dico, o prefeito defende m�todos de tratamento completamente fora das orienta��es da Organiza��o Mundial da Sa�de. A mais nova tentativa � a aplica��o de oz�nio no �nus dos pacientes. No v�deo divulgado em suas redes sociais, ele afirmou que a aplica��o "� simples, r�pida, de dois ou tr�s minutinhos por dia, provavelmente via retal, tranquil�ssima."
Anteriormente, Volnei Morastoni j� havia anunciado o uso preventivo de ivermectina, um medicamento aplicado no combate a parasitas. Apesar de n�o haver qualquer comprova��o sobre a efic�cia desse medicamento para o o tratamento da COVID-19, a prefeitura anunciou a entrega de 1,5 milh�o de comprimidos da ivermectina para a popula��o. Segundo informa��es oficiais da prefeitura, seria um "tratamento profil�tico" com ades�o de 126.238 pessoas at� quinta-feira (30).
A prefeitura informou ainda que quem tomou a primeira dose, pode retirar a segunda e a terceira doses da medica��o em qualquer unidade de sa�de ou no Centreventos mediante apresenta��o da receita m�dica.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo, mas ainda n�o obteve retorno.