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Estado de Minas Era dos dinossauros

F�sseis de serpentes pr�-hist�ricas s�o achados no interior de S�o Paulo

Segundo paleont�logo que fez a descoberta em Presidente Prudente, as cobras podem ter sido predadoras ou presas de p�ssaros jur�ssicos


17/08/2020 14:27 - atualizado 17/08/2020 15:55

Registro de fósseis de cobras são raros, e esse pode ser apenas o terceiro no Brasil(foto: Willian Nava/Divulgação)
Registro de f�sseis de cobras s�o raros, e esse pode ser apenas o terceiro no Brasil (foto: Willian Nava/Divulga��o)


Cobras que viveram na �poca dos dinossauros, h� mais de 60 milh�es de anos, deixaram ossinhos fossilizados em rochas descobertas em um s�tio paleontol�gico de Presidente Prudente. 


Os achados, no Parque dos Girass�is, foram registrados no dia 5 pelo paleont�logo William Roberto Nava, coordenador do Museu de Paleontologia de Mar�lia, que h� anos realiza escava��es no local.

Os pequenos f�sseis ainda ser�o objeto de descri��o cient�fica.

Um deles � de um esqueleto com cerca de 60 v�rtebras, muito semelhante ao das serpentes de hoje. Outro, com 40 v�rtebras, se juntava aos fragmentos de um cr�nio, com poss�veis dentes.

Conforme Nava, as estruturas espinhais foram achadas entre f�sseis de aves que viveram no per�odo cret�ceo, entre 65 milh�es e 145 milh�es de anos.

Tudo indica, segundo ele, que essas cobras conviviam com dinossauros e aves, podendo terem sido predadoras ou predadas pelos p�ssaros jur�ssicos. "Ser� que as serpentes se alimentavam das aves ou eram o alimento delas? � preciso dar sequ�ncia �s pesquisas para ter certeza", disse.

Os registros de f�sseis de cobras s�o raros - esse pode ser o terceiro no Brasil. O paleont�logo contou que a pandemia do coronav�rus impediu a vinda de pesquisadores de outros pa�ses que estudam os f�sseis de Presidente Prudente, atrasando as pesquisas.


Ave pr�-hist�rica

Em escava��es mais recentes, Nava descobriu tamb�m f�sseis de uma ave que ainda n�o havia sido registrada na regi�o. O �nico achado dessa esp�cie aconteceu h� cinco anos no Cear�.

A ave, do grupo enantiornithes, viveu no fim do cret�ceo, entre 70 e 80 milh�es de anos. "F�sseis de aves pr�-hist�ricas s�o muito raros, por isso a descoberta tem bastante import�ncia", disse. Ele lembrou que, entre 2017 e 2019, paleont�logos haviam encontrado v�rios ossinhos desses animais alados no Parque dos Girass�is. O achado atual, segundo ele, � de uma nova esp�cie, ainda a ser descrita.

Os novos f�sseis foram levados para o museu de Mar�lia, onde ser�o submetidos a novos estudos em laborat�rio. Em raz�o da pandemia, o museu est� fechado para o p�blico.

O s�tio paleontol�gico do Parque dos Girass�is foi tombado e protegido com cercas pela prefeitura de Presidente Prudente.


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