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Estado de Minas GERAL

Menina de 10 anos estuprada pelo tio se sentiu aliviada ap�s pris�o do agressor

A pol�cia prendeu na madrugada desta ter�a-feira, 18, o acusado de estuprar e engravidar a menina


19/08/2020 15:53 - atualizado 19/08/2020 17:12

A enfermeira Paula Viana afirmou que a criança demonstrou felicidade ao receber presentes durante sua internação(foto: PixaBay/Reprodução)
A enfermeira Paula Viana afirmou que a crian�a demonstrou felicidade ao receber presentes durante sua interna��o (foto: PixaBay/Reprodu��o)
A enfermeira Paula Viana do Grupo Curumim, uma ONG feminista do Recife que esteve acompanhando o caso da menina de 10 anos que engravidou ap�s ser estuprada pelo tio em S�o Mateus, no Esp�rito Santo, relatou nesta quarta-feira, 19, que a crian�a se sentiu aliviada ap�s descobrir pelo celular que o agressor foi preso.

"Ela recebeu a not�cia e mostrou para a av�, que me disse que a neta estava aliviada porque pensava que, solto, ele poderia matar o av� dela", contou. A pol�cia prendeu na madrugada desta ter�a-feira, 18, o acusado de estuprar e engravidar a menina.

A informa��o foi divulgada pelo governador do Esp�rito Santo, Renato Casagrande, no Twitter. R. H. de J., de 33 anos, � ex-presidi�rio e j� chegou a cumprir pena por tr�fico de drogas, associa��o criminosa e posse ilegal de arma.

A enfermeira acrescentou que a crian�a demonstrou felicidade ao receber presentes durante sua interna��o. "Ela � uma menina muito calada, com um olhar muito triste, de algu�m que j� sofreu muito, mas a vi sorrir quando me mostrou os presentes que recebeu. Foi muito importante para ela ter recebido aqueles presentes, porque � apenas uma crian�a e estava sendo tratada como uma crian�a".

Transferida para realizar o procedimento em Recife, no Estado de Pernambuco, a menina recebeu alta e j� voltou para casa. De acordo com o m�dico Ol�mpio Barbosa de Morais Filho, gestor executivo e diretor do Centro Integrado de Sa�de Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), unidade onde ocorreu o aborto, a menina j� chegou ao Esp�rito Santo e est� bem.

"Na volta, ela ainda pode realizar o que ela disse que era o maior sonho dela, comer um sandu�che de uma rede de fast-food, j� que nunca tinha experimentado", contou o m�dico respons�vel pelo Cisam.

No dia do procedimento, o hospital foi alvo de atos de grupos religiosos, contr�rios ao aborto. Tamb�m houve manifesta��es de grupos de mulheres que defendiam o procedimento. Em entrevista ao Estad�o, Morais Filho, m�dico respons�vel pela unidade que realizou o aborto, afirmou que as pessoas "misturam ci�ncia com religi�o", "sa�de com religi�o" e que � uma "tortura" o Estado obrigar a manuten��o da gravidez de uma mulher violentada.


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