
O jovem foi indiciado 23 vezes por tr�fico de animais silvestres, maus-tratos, associa��o criminosa e exerc�cio ilegal de medicina veterin�ria.
Nas filmagens de 7 de julho, o estudante de medicina veterin�ria est� na companhia do irm�o. Os dois entram no elevador e Pedro aparece segurando o bra�o esquerdo — local da mordida da serpente — colocando papel higi�nico no local do ferimento. Poucos segundos depois, o acusado e o irm�o v�o para o estacionamento do pr�dio, onde aguardam a m�e, Rose Meire dos Santos, busc�-los.
N�o demora muito para a advogada chegar. Os irm�os entram no carro e seguem ao Hospital Maria Auxiliadora, no Gama. O Correio tamb�m teve acesso a grava��o do depoimento da mulher. � pol�cia, ela alega que n�o estava em casa na hora em que Pedro foi picado pela naja. Segundo ela, o filho contou ter sido atacado por uma serpente que encontrou no mato, informa��o que, de acordo com a apura��o policial, n�o procede.
Veja o v�deo:
Rose Meire tamb�m foi indiciada por fraude processual, corrup��o de menores, tr�fico de animais, maus-tratos e associa��o criminosa. O marido dela e padrasto de Pedro Henrique, o tenente-coronel da PMDF Cl�vis Eduardo Condi, tamb�m responder� pelos mesmos crimes, exceto corrup��o de menores. As penas podem chegar at� 30 anos de pris�o, caso sejam condenados.
Tr�fico
Veja o v�deo:
Rose Meire tamb�m foi indiciada por fraude processual, corrup��o de menores, tr�fico de animais, maus-tratos e associa��o criminosa. O marido dela e padrasto de Pedro Henrique, o tenente-coronel da PMDF Cl�vis Eduardo Condi, tamb�m responder� pelos mesmos crimes, exceto corrup��o de menores. As penas podem chegar at� 30 anos de pris�o, caso sejam condenados.
Tr�fico
Pedro entrou para o mundo do tr�fico de animais em 2017, segundo as investiga��es. O crime consistia na compra de serpentes, vindas de outros estados e trazidas para o DF. “Di�logos colhidos pela pol�cia o mostraram negociando a venda dessas esp�cies. Um dos neg�cios, inclusive, foi realizado no Gama; tratava-se de um filhote de uma cobra Nigritus, que custou R$ 500. Ele viu o quanto o neg�cio era rent�vel e embarcou. Cada ninhada, por exemplo, vinha com 20 filhotes”, detalhou o delegado � frente das investiga��es, Willian Andrade.
O jovem foi indiciado 23 vezes por tr�fico de animais silvestres e maus-tratos, al�m de associa��o criminosa, mesmo indiciamento do padrasto e da m�e dele. O suspeito picado pela naja tamb�m responder� pelo exerc�cio ilegal da profiss�o de veterin�rio, uma vez que v�deos colhidos pelos policiais mostraram o jovem realizando uma cirurgia em uma cobra.
Em entrevista exclusiva ao Correio neste domingo (16/8), o estudante de medicina veterin�ria se manifestou para a imprensa pela primeira vez por meio do advogado criminalista Bruno Rodrigues, respons�vel pela defesa dele. Rodrigues classificou como ‘absurda’ a acusa��o de maus-tratos. “A maioria das cobras foi adquirida de pessoas que pretendiam abandonar os animais por estarem doentes ou at� pela perda de interesse em continuar criando. Pedro sempre cuidou muito bem dos animais, cada um recebeu at� nome pr�prio e isso est� provado no processo”, ressaltou, � �poca.