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Como conversar com quem nega os riscos da COVID-19?

Algumas pessoas parecem n�o perceber a gravidade da pandemia de coronav�rus, mas o di�logo ainda � a melhor forma de construir pontes. Este v�deo � para voc� que quer conversar com quem que nega os riscos do coronav�rus


11/09/2020 13:38 - atualizado 14/09/2020 10:58


Aquecimento global, confiabilidade das vacinas, o formato redondo da Terra, a exist�ncia do coronav�rus. Recentemente, essas tem�ticas se tornaram palco de discuss�es entre as pessoas que confiam na ci�ncia e as que acreditam estar sendo enganadas pelos livros, deixando as teorias cient�ficas em segundo plano. 

H� algum tempo, antes da exist�ncia do coronav�rus inclusive, as vacinas tinham voltado a ser alvo de cr�ticas e pol�micas. As d�vidas eram sobre a efetividade da imuniza��o contra a caxumba e o sarampo, por exemplo, que o Brasil j� venceu h� tempos. No in�cio de setembro, o presidente Jair Bolsonaro trouxe de volta essa pol�mica sobre as campanhas de imuniza��o ao afirmar que “ningu�m pode obrigar ningu�m a tomar vacina”.
 
  

Mas, uma lei assinada pelo pr�prio presidente, em fevereiro, diz o contr�rio. Ela prev� a obrigatoriedade da vacina, apesar de ainda n�o existir uma previs�o de quando ela estar� dispon�vel. Al�m disso, a obrigatoriedade da imuniza��o est� na legisla��o brasileira desde 1975. Vacinar inclusive � um dever previsto no Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA) e at� adultos est�o sujeitos a puni��es.
 
 
Os cr�ticos � obrigatoriedade da vacina alegam suposta viola��o de direitos individuais. Mas especialistas afirmam que apesar de o direito � liberdade estar previsto na Constitui��o, ele n�o pode ser usado para recusar vacinas. Isso porque ele esbarra na lei de supremacia do interesse p�blico, que tenta garantir o bem-estar social, impedindo o uso abusivo dos direitos individuais ou a pr�tica de malef�cios � coletividade. A vacina��o � reconhecidamente uma pr�tica de interesse coletivo.
 

Independentemente do tema que voc� deseja conversar com algu�m que n�o tem as mesmas opini�es, o primeiro passo � ter disponibilidade de ouvir “� preciso demonstrar curiosidade, tentar entender aquela opini�o, tentar entender de onde vem aquela posi��o, buscando sempre o confronto de ideias, n�o de pessoas”, explica Alana Rizzo do Redes Cordiais, projeto que tem como objetivo criar uma educa��o midi�tica para engajar influenciadores digitais no combate � desinforma��o e aos discursos de �dio. 
 

C�ticos sobre a ci�ncia

Algumas pessoas realmente n�o acreditam nas descobertas cient�ficas, e isso em geral ocorre porque esses indiv�duos n�o gostam das implica��es da ci�ncia no dia a dia. Al�m disso, muitos assuntos t�m se tornado disputas pol�ticas, por isso, alguns pensam que por acreditar em uma teoria cient�fica, est�o por consequ�ncia apoiando determinado pol�tico. Surgindo, ent�o, com desculpas para n�o aceitar aquelas coisas com as quais n�o concordam.

Entretanto, o surgimento de movimentos como o Aglomera Brasil, que como o pr�prio nome diz, sugere que os brasileiros comecem a se aglomerar em meio � pandemia, podem dificultar a comunica��o. O movimento ganhou for�a no feriado de 7 de Setembro, ap�s usu�rios sugerirem no Twitter que as pessoas fossem �s praias, cachoeiras, bares e restaurantes. Mesmo os dados mostrando que ainda n�o � o momento para realizar aglomera��es.
 

�ndice de transmiss�o no Brasil

Segundo avalia��o do Imperial College de Londres, o �ndice de transmiss�o no Brasil nesta semana semana de setembro foi de 1. Isso significa que cada infectado transmite a doen�a para mais uma pessoa, ou seja, indica o n�vel de descontrole da COVID-19 no pa�s. O estudo aponta que o resultado voltou ao que � considerado “n�vel de descontrole”.
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Rafael Alves 


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