Ap�s ter o processo por lavagem de dinheiro arquivado, nesta ter�a-feira (6/10), o padre Robson de Oliveira aguarda a defini��o quanto ao futuro dentro da congrega��o cat�lica e da Associa��o Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade (GO).
Investiga��es do Minist�rio P�blico de Goi�s, pela Opera��o Vendilh�es, tinham apontado que o p�roco havia movimentado R$ 2 bilh�es em 10 anos por meio da organiza��o. O Minist�rio P�blico de Goi�s pode recorrer da decis�o.
Investiga��es do Minist�rio P�blico de Goi�s, pela Opera��o Vendilh�es, tinham apontado que o p�roco havia movimentado R$ 2 bilh�es em 10 anos por meio da organiza��o. O Minist�rio P�blico de Goi�s pode recorrer da decis�o.
De acordo com o advogado Pedro Paulo de Medeiros, que atuou na defesa do religioso com Cl�ber Lopes, com o arquivamento das investiga��es, as medidas judiciais cautelares tamb�m foram extintas, tais como a quebra de sigilo banc�rio e telef�nico, bloqueio de bens e valores monet�rios, etc.
"Todo esse processo foi muito dif�cil para o padre, sobretudo por ser acusado injustamente por um crime o qual n�o cometeu. Em um primeiro momento, o minist�rio o acusou indevidamente, expondo-o e, s� ent�o, passou � investiga��o. Trata-se de algo absurdo e quem aplaude n�o pensa que pode ser v�tima de uma a��o como essa", analisa Pedro Medeiros.
Por conta do padre Robson ter sido suspenso durante as investiga��es, por ordem cautelar, ele ainda n�o pode se pronunciar publicamente quanto ao caso, para n�o haver puni��es internas. No entanto, o advogado do religioso destaca que ele est� muito feliz com o arquivamento do processo. A verdade foi restabelecida com a vit�ria de hoje (no julgamento), e agora ele aguarda que a igreja e a Afipe definam o futuro dele dentro da congrega��o."
A reportagem entrou em contato com o Minist�rio P�blico de Goi�s. Por meio de nota oficial, a institui��o alegou que "aguarda ser notificado para tomar as medidas cab�veis." O julgamento de padre Robson come�ou �s 13h desta ter�a-feira (6/10) e finalizou ap�s quarenta minutos, com a decis�o favor�vel ao religioso pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges, acompanhado por unanimidade pela 1ª C�mara Criminal.