
A respons�vel pelo estabelecimento contou o ocorrido nas redes sociais. Ela relata que entrou em contato com a cliente para libera��o do entregador na portaria. “Esse preto n�o vai entrar no meu condom�nio”, respondeu a mulher. “Manda outro motoboy que seja branco”, prosseguiu. A propriet�ria disse que n�o faria isso. “Eu n�o vou permitir esse macaco”, rebateu a cliente.
A dona da hamburgueria conta que ficou sem acreditar. “Como o entregador n�o teve nenhum tipo de contato com ela, eu acredito que ela ligou na portaria para perguntar se ele havia chegado e a� ficou sabendo sobre a cor da pele”, pensa. “Me indigna o fato que isso realmente aconteceu”, desabafa.
Na hora, ela falava com o motoboy e explicava o endere�o da cliente. “Ele, percebendo que eu tinha me calado, perguntou o que havia acontecido. Eu, ali, parada e at�nita, tive que contar pelo telefone que um crime de �dio tinha sido cometido contra ele, devido � cor de sua pele”, lembra. “Ele chegou aqui sem rea��o, tendo que fazer mais duas entregas aqui no Goi�nia 2 mesmo”, conta.
“Fui embora pra casa chorando, conversando com o entregador para que ele relatasse ao meu irm�o o que havia acontecido, uma vez que ele representa a loja, ent�o eu vou na pol�cia como testemunha. meu medo � a pessoa ficar impune devido ao dinheiro”, teme.

A empresa ressaltou a import�ncia de se fazer o boletim de ocorr�ncia (BO) e de entrar em contato com a ela pelos canais oficiais de atendimento via aplicativo. “Ao receber qualquer tipo de relato como este, o iFood apura as ocorr�ncias e, quando comprovado o descumprimento dos termos e condi��es de uso, desativa o cadastro dos envolvidos. A empresa est� � disposi��o para colaborar com a investiga��o do caso”, conclui.
