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Estado de Minas Posi��o

'N�o existe racismo no Brasil', diz Mour�o sobre morte de homem negro

Vice-presidente afirmou que epis�dio do assassinato de Jo�o Alberto Silveira Freitas em unidade do Carrefour de Porto Alegre


20/11/2020 15:12 - atualizado 20/11/2020 18:54

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)
O vice-presidente Hamilton Mour�o afirmou nesta sexta-feira, 20, lamentar a morte de um homem negro espancado por seguran�as em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre, mas disse que o ocorrido n�o pode ser classificado como um epis�dio de racismo. "Digo com toda a tranquilidade para voc�: n�o existe racismo no Brasil", afirmou Mour�o.

Jo�o Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido at� a morte na noite de quinta-feira (19/11) no interior de uma loja da rede. Um dos agressores era seguran�a do local e o outro, um policial militar tempor�rio. Ambos brancos.

"Digo isso porque j� morei nos Estados Unidos", disse Mour�o ao negar racismo no Brasil. "Aqui existe desigualdade. Fruto de uma s�rie de problemas", completou.

Mais cedo, tamb�m do governo federal, a ministra da Mulher, Fam�lia e Direitos Humanos, Damares Alves, se solidarizou e colocou a pasta � disposi��o da fam�lia de Jo�o Alberto Silveira Freitas. Nas redes sociais, Damares disse que as imagens do ocorrido causam "indigna��o e revolta".

"N�s do @mdhbrasil estamos trabalhando para que nenhum pai de fam�lia, ou quem quer que seja, passe por situa��o semelhante. Aqui trabalhamos com os direitos humanos das v�timas de crimes, pol�tica que est� em formula��o e ser� em breve apresentada", disse. Nesta sexta-feira, 20, Damares tinha reuni�o prevista com o presidente Jair Bolsonaro no Pal�cio do Planalto. O chefe do Executivo ainda n�o se pronunciou sobre o caso.

"A vida de mais um brasileiro foi brutalmente ceifada no estacionamento de um supermercado, no Rio Grande do Sul. As imagens s�o chocantes e nos causaram indigna��o e revolta", escreveu a ministra.

"Chega de viol�ncia, chega de tanta barb�rie. Temos muito trabalho pela frente para mudar essa realidade no pa�s", declarou. Ela ressaltou que seu minist�rio est� dispon�vel para "prestar toda assist�ncia necess�ria" � fam�lia da v�tima. " "Sintam-se abra�ados por n�s", acrescentou. A ministra tamb�m parabenizou a pol�cia ga�cha "pela r�pida resposta e pris�o dos respons�veis". A Pol�cia Civil do Estado investiga o crime. Os dois homens foram presos em flagrante.


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