
"� fundamental pensarmos que esse plano operacional para a vacina��o da COVID-19 s� ficar� definitivamente pronto, fechado, quando tivermos uma vacina, ou mais de uma, que esteja registrada na Anvisa. Para isso, ela precisa mostrar dados de seguran�a e efic�cia para a popula��o", disse.
O problema � que ainda n�o h� nenhum envio do dossi� completo das vacinas e, quando houver, a ag�ncia ainda ter� 60 dias para a an�lise. Medeiros afirmou, no entanto, que isso n�o significa que o assunto n�o esteja sendo trabalhado pela pasta, no �mbito da C�mara T�cnica Assessora em Imuniza��es e Doen�as Transmiss�veis.
"N�s estamos avan�ando com o plano de imuniza��o para COVID-19 e devemos ter os resultados ainda esta semana sobre os 10 eixos", completou Medeiros. Apesar da falta de detalhes, a pasta j� adiantou que a inten��o � priorizar idosos e profissionais da sa�de.
Ainda durante a coletiva programada para falar sobre dados e a��es de combate � Aids, Medeiros indicou que as vacinas com tecnologia RNA n�o devem fazer parte da realidade brasileira, devido �s baixas temperaturas necess�rias para o armazenamento. "Desejamos que a vacina seja fundamentalmente termoest�vel por longos per�odos, em temperaturas de 2 a 8 graus, porque a nossa rede de frios � montada e estabelecida com essa temperatura".
Nesse cen�rio, ficariam de fora as candidatas da Pfizer e da Moderna. As duas s�o justamente as iniciativas mais avan�adas no mundo. Representantes das farmac�uticas j� entraram com pedidos de uso da vacina na Europa, em car�ter emergencial. A Ag�ncia Europeia de Medicamentos deve enviar resposta at� o fim de dezembro, no caso da Pfizer; e meados de janeiro, para a Moderna. A efic�cia dos produtos, segundo divulga��o preliminar, � de 95% e 94%, respectivamente.
