
O Governo de S�o Paulo planeja come�ar a imuniza��o contra a COVID-19 da popula��o do estado ainda em janeiro de 2021. O an�ncio foi feito na coletiva, ap�s a chegada de mais um milh�o de doses da vacina CoronaVac ao estado.
"Teremos at� o dia 15 a apresenta��o dos resultados de efic�cia do estudo cl�nico que Butantan patrocina. Estamos cumprindo com o nosso compromisso de trazer a vacina o mais rapidamente poss�vel. N�o faz sentido termos uma pronta para o uso, registrada e n�o us�-la", disse Dimas Covas, fazendo refer�ncia � inten��o do governo federal em s� iniciar a campanha de vacina��o em mar�o de 2021.
A defesa do estado de S�o Paulo � que as aplica��es comecem ainda em janeiro. "N�o podemos nos habituar nos sistemas tradicionais de vacina��o. Temos que atender essa emerg�ncia com a emerg�ncia que � necess�ria", argumentou Covas.
Mesmo entrando com pedido de registro em meados de dezembro, a Anvisa, pela regra estabelecida j� em car�ter emergencial, teria 60 dias para aprovar o dossi�. No entanto, o diretor do Butantan pressiona para que o prazo seja reduzido pela metade. A justificativa � que a submiss�o cont�nua, procedimento que permite envio parcelado de informa��es, vai facilitar a an�lise.
Uso emergencial
Apesar de Covas esperar um registro definitivo j� para janeiro, o coordenador-executivo do comit� de conting�ncia da covid-19 de S�o Paulo, Jo�o Gabbardo, se at�m a outro fato que aproxima a possibilidade de iniciar a campanha em janeiro.
"O Dr. Dimas confia e tem expectativa de que seja feito um registro dentro desse per�odo, at� janeiro. �timo se isso ocorrer. Mas insisto: se isso n�o ocorrer, n�s preenchemos todos os requisitos necess�rios para o uso emergencial dessa vacina, usando a recomenda��o de que, apesar de n�o podemos fazer uma imuniza��o em massa, podemos vacinar grupos espec�ficos e priorit�rios, que t�m maior incid�ncia de �bitos", afirmou Gabbardo, em refer�ncia ao guia para autoriza��o do uso emergencial da vacina.
O guia divulgado nessa quarta-feira pela Anvisa orienta quais os tipos informa��es necess�rias que devem ser enviadas � ag�ncia para que ela tenha subs�dios suficientes para apoiar uma decis�o de autoriza��o tempor�ria para vacinas experimentais. O uso emergencial ser� restrito a um p�blico previamente definido e a autoriza��o n�o substituir� o registro sanit�rio no Brasil. Somente vacinas que obtiverem o registro da Anvisa que poder�o ser disponibilizadas para toda a popula��o.