
Os restaurantes poder�o continuar funcionando at� as 22 horas, mas a venda de bebida alco�lica s� poder� ser feita at� as 20 horas. A mesma regra valer� para as lojas de conveni�ncia de postos de gasolina. As medidas t�m como objetivo de reduzir aglomera��es geralmente protagonizados por jovens.
Por outro lado, o governo decidiu ampliar de 10 para 12 horas o per�odo de funcionamento dos com�rcios para evitar um ac�mulo de clientes nas mesmas faixas de hor�rio, principalmente durante o per�odo de compras de fim de ano. As medidas come�am a valer j� � meia-noite deste s�bado, 12, e ter�o dura��o de 30 dias, prorrog�veis pelo mesmo per�odo.
Atualmente, todo o Estado est� na fase amarela do plano S�o Paulo, que autoriza o funcionamento de bares e restaurantes at� as 22 horas. Pelo programa de flexibiliza��o da quarentena, chamado de Plano S�o Paulo, o Estado foi dividido em regi�es e fases, que v�o de 1 a 5, e podem reabrir gradualmente atividades econ�micas a partir da classifica��o na fase 2 (laranja). As principais diferen�as da fase 3 (amarela) em rela��o � fase 4 (verde) s�o a redu��o do atendimento de 60% para 40% da capacidade total, funcionamento por apenas 10 horas, com limite at� as 22 horas.
O Estad�o apurou que a decis�o por ampliar as restri��es veio da press�o de especialistas do Centro Estadual de Conting�ncia, que, preocupados com a escalada da pandemia no Estado, pediam que o governo impedisse o funcionamento de bares ap�s as 20 horas - per�odo em que o movimento come�a a ficar maior.
O grupo de t�cnicos que assessora o governo de S�o Paulo vem pedindo h� dias medidas mais r�gidas de quarentena no Estado, mas o governador Jo�o Doria estaria resistente a um endurecimento radical da quarentena, preocupado com um eventual desgaste pol�tico.
No dia 30 de novembro, o governador j� havia anunciado maior restri��o no Estado diante do aumento de casos. As regi�es que estavam na fase verde regrediram para a fase amarela. Mesmo assim, o n�mero de pessoas internadas nos hospitais e centros de sa�de continua crescendo.
O n�mero de hospitalizados passou de 9.689 no fim do m�s passado para 10.670 nesta quinta-feira, 10. A taxa de ocupa��o dos leitos de UTI, que na �poca estava em 52,2% no Estado e 59,1% na Grande S�o Paulo, chegou a 57,5% e 64%, respectivamente.