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Estado de Minas PANDEMIA

�ndia vai barrar exporta��o de vacina da AstraZeneca, diz CEO de instituto

A Anvisa aprovou a importa��o de 2 milh�es de doses dessa vacina, principal aposta do governo Bolsonaro para a imuniza��o


04/01/2021 13:25 - atualizado 04/01/2021 14:52

A importação de 2 milhões de doses prontas permitiria antecipar para este mês o calendário de imunização no Brasil(foto: Chandan Khanna/AFP)
A importa��o de 2 milh�es de doses prontas permitiria antecipar para este m�s o calend�rio de imuniza��o no Brasil (foto: Chandan Khanna/AFP)
A �ndia n�o permitir� a exporta��o das doses que produzir� da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela farmac�utica AstraZeneca e a Universidade de Oxford pelos pr�ximos meses, de acordo com declara��o do CEO do Instituto Serum da �ndia, Adar Poonawalla, no domingo, 3. A institui��o foi contratada para produzir 1 bilh�o de doses do imunizante para pa�ses em desenvolvimento.

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou a importa��o de 2 milh�es de doses dessa vacina, que � a principal aposta do governo federal para a imuniza��o contra o novo coronav�rus. N�o h�, ainda, informa��es se - ou como - a decis�o do governo indiano impactar� o Brasil.

A Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruztenta reverter o eventual veto do governo indiano para a exporta��o de vacinas. O laborat�rio brasileiro articula a importa��o dos 2 milh�es de doses prontas, o que permitiria antecipar para janeiro o calend�rio de imuniza��o no Brasil.

A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford recebeu autoriza��o emergencial do �rg�o regulador indiano no domingo, mas com a condi��o de que o Instituto Serum n�o exporte as doses para que, assim, o Pa�s consiga garantir a vacina��o das popula��es mais vulner�veis.

Segundo Poonawalla, a determina��o tamb�m impede a comercializa��o do imunizante no mercado privado. "S� podemos dar (as vacinas) ao governo da �ndia no momento", disse Poonawalla, acrescentando que a decis�o tamb�m foi tomada para evitar o encarecimento do imunizante.

Como resultado, de acordo com ele, a exporta��o de vacinas para a Covax (iniciativa da Organiza��o Mundial de Sa�de para garantir acesso equitativo aos imunizantes contra a COVID-19) deve come�ar apenas em mar�o ou abril.

Com as na��es ricas reservando a maior parte do que ser� fabricado neste ano, o instituto (o maior produtor de vacinas do mundo) provavelmente ser� o principal produtor do imunizante para as na��es em desenvolvimento.

O CEO afirmou, ainda, que o instituto est� em processo para assinar um contrato com a Covax para a produ��o de 300 milh�es a 400 milh�es de doses, o que deve ocorrer nas pr�ximas semanas. Isso vai al�m dos dois pedidos j� existentes de 100 milh�es de doses cada para a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxforod/Astrazeneca e para a Novovax.

De acordo com ele, as primeiras 100 milh�es de doses foram vendidas ao governo indiano por US$ 2,74, a dose, mas que os pre�os devem ser elevados nos pr�ximos contratos. A vacina ser� vendida no mercado privado por US$ 13,68 a dose.

A entrega do primeiro lote deve ocorrer entre 7 e 10 dias, ap�s a conclus�o do contrato com o governo indiano. Ainda segundo o CEO, a companhia planeja fornecer de 200 milh�es a 300 milh�es de doses � Covax at� dezembro de 2021. "N�s n�o conseguimos vacinar a todos agora. N�s temos que priorizar", afirmou.

O instituto tamb�m est� negociando um acordo bilateral com outros pa�ses, como Bangladesh, Ar�bia Saudita e Marrocos. "Para que pelos menos os Estados mais vulner�veis de nosso pa�s ou em outras partes de outros pa�ses sejam atendidos", disse Poonawalla, que acredita que haver� uma escassez de vacinas contra o coronav�rus no pr�ximo ano.

Reino Unido

Um brit�nico de 82 anos se tornou a primeira pessoa do mundo a ser vacinada com o imunizante produzido pela parceria Oxford/AstraZeneca fora da fase de testes.

A vacina come�ou a ser aplicada pelo governo do Reino Unido nesta segunda-feira, 4. O aposentado Brian Pinker foi o primeiro a receber a dose da vacina, no Hospital Churchill, em Oxford.

O imunizante da Oxford/AstraZeneca foi aprovado no Reino Unido em 30 de dezembro, ap�s an�lise de todos os dados fornecidos pelos pesquisadores.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson garantiu 100 milh�es de doses da vacina, que podem ser armazenadas em temperaturas de geladeira entre dois e oito graus, tornando-a mais f�cil de distribuir do que a inje��o da Pfizer/BioNTech. (Com ag�ncias internacionais).


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