
A ABCVAC diz que cinco milh�es de doses devem vir ao mercado brasileiro at� meados de mar�o. Isso, por�m, depende de certifica��es do produto no Pa�s. Para ser aplicada, a vacina deve ser registrada ou receber aval para uso emergencial no Brasil. A fabricante da vacina precisa pedir essas permiss�es � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
Uma delega��o da associa��o ir� � �ndia na pr�xima semana para discutir a compra. "A vacina, administrada em duas doses com intervalo de duas semanas entre elas, induziu um anticorpo neutralizante, provocando uma resposta imune e levando a resultados eficazes em todos os grupos de controle, sem eventos adversos graves relacionados � vacina. Na �ltima fase antes da libera��o para uso emergencial, foi aplicada em 26 mil volunt�rios em 22 localidades da �ndia", diz a ABCVAC.
Os dados sobre os estudos finais ainda n�o foram publicados. Em nota, a Bharat Biotech disse que iniciou procedimentos junto � Anvisa para "submiss�o cont�nua" dos resultados. Por este caminho, a empresa deve apresentar os dados das pesquisas em etapas, mesmo antes de finalizar todos os estudos. Mas a entrega de documentos ainda n�o come�ou. A ideia � acelerar o processo de registro na Anvisa. S� quatro laborat�rios (AstraZeneca, Butant�, Janssen e Pfizer/BioNtech) j� adotaram esse procedimento.
A ABCVAC afirma que representa 70% do mercado, com 200 associadas. "Inicialmente a not�cia era a de que as cl�nicas privadas brasileiras n�o teriam doses dispon�veis, por�m, com a entrada desse novo player no mercado, tivemos a oportunidade de negocia��o", disse Geraldo Barbosa, presidente da entidade, em nota.
A Covaxin pode ser armazenada sob temperatura de 2 a 8 graus, mesmo intervalo utilizado na rede de frios do SUS. "A previs�o � a de que seja lan�ada no mercado em fevereiro de 2021, e a proje��o � a de que sua validade contra a COVID-19 seja de 24 meses", afirmou a associa��o das cl�nicas privadas.
O caminho para aprova��o do registro ou uso emergencial da Bharat Biotech exige uma s�rie de an�lises da Anvisa. A ag�ncia pode pedir, por exemplo, certifica��es adicionais - com inspe��o in loco - em f�bricas que forne�am ingredientes das vacinas, al�m de comprova��o de que os dados de efic�cia seriam tamb�m observados na popula��o brasileira. A Anvisa tem 60 dias para avaliar pedidos de registro de vacinas. O uso emergencial e tempor�rio deve ser liberado ou n�o em dez dias, estima a ag�ncia.
A ABCVAC diz que o laborat�rio indiano tamb�m tem capacidade de atender o SUS. H� memorando de entendimento n�o vinculante assinado entre o Minist�rio da Sa�de e a farmac�utica. A aposta do governo federal � a vacina da Universidade de Oxford e da farmac�utica AstraZeneca, que ser� fabricada e distribu�da no Brasil pela Fiocruz. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.