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Estado de Minas VACINA��O

COVID-19: Entenda o que significam os 78% de efic�cia da vacina CoronaVac

Tamb�m foi anunciado, pelo Butantan, 100% de efic�cia em casos graves de novo coronav�rus nos testes realizados com volunt�rios; saiba a diferen�a


07/01/2021 21:12 - atualizado 07/01/2021 21:23

A CoronaVac é produzida a partir do vírus inativado, e pesquisadores já esperavam que ela apresentasse eficácia menor que a Pfizer e a Moderna(foto: SILVIO AVILA / AFP )
A CoronaVac � produzida a partir do v�rus inativado, e pesquisadores j� esperavam que ela apresentasse efic�cia menor que a Pfizer e a Moderna (foto: SILVIO AVILA / AFP )

O Instituto Butantan anunciou, nesta quinta-feira (7/1), � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) que a vacina CoronaVac, feita em parceria com a farmac�utica chinesa Sinovac, tem uma efic�cia de 78% em casos leves de COVID19 e 100% em casos graves. Mas, afinal, o que essa taxa de efic�cia quer dizer e qual a import�ncia disso para as pessoas que receber�o o imunizante?

Originalmente, havia a previs�o de que o governo de S�o Paulo divulgasse uma an�lise preliminar sobre a efic�cia da vacina em 15 de dezembro, mas, ao chegar perto do prazo, conclu�ram que n�o tinham condi��es de fazer uma an�lise completa dos resultados.

� �poca, ao menos 170 volunt�rios estavam com o novo coronav�rus, um par�metro estabelecido pelo protocolo do estudo, e, por isso, se adiou o an�ncio do estudo completo para este m�s.

Taxa de efic�cia


Os 78% de taxa de efic�cia da CoronaVac significam que a cada grupo de 100 pessoas que recebem as duas doses da vacina, 78 estar�o efetivamente imunizadas contra o novo v�rus que assola o mundo.

Ainda de acordo com o governo e o instituto, a vacina garantiu a prote��o total — 100% de efic�cia — contra mortes, casos graves e interna��es nos volunt�rios vacinados que foram contaminados.

Ou seja, nenhum volunt�rio do grupo vacinal do estudo cl�nico da CoronaVac infectado morreu, desenvolveu formas graves da COVID-19 ou foi internado.

A pesquisa feita, no Brasil, pelo Butantan em parceria com 16 centros cl�nicos em sete estados e no Distrito Federal, observou 12 mil volunt�rios da �rea de sa�de, em que metade recebeu doses da vacina e a outra um placebo — em que, por exemplo, inje��es de soro fisiol�gico s�o ministradas com o intuito de produzir um efeito fisiol�gico positivo, mesmo que o soro n�o imunize contra a COVID-19, criando a ilus�o de estarem protegidos.

Eles n�o sabem se receberam a vacina ou o placebo.

Percentual m�nimo de 50%


A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) recomenda percentual m�nimo de 50% de efic�cia para que um imunizante seja registrado nas ag�ncias de controle sanit�rio.

A vacina contra a gripe, por exemplo, tem uma taxa de efic�cia de 60% a 70%.

Por isso, os especialistas ressaltam que quanto mais gente tomar a vacina, melhor. As pessoas imunizadas acabam agindo como uma "barreira", protegendo toda a popula��o, mesmo aqueles que n�o s�o imunes. Esse conceito � conhecido como “imunidade de rebanho”.

Efic�cia menor que as demais vacinas?


O �ndice de efic�cia registrado pela vacina feita em parceria com a farmac�utica chinesa Sinovac � menor que os dos imunizantes desenvolvidos pelos laborat�rios Pfizer e Moderna. Essas duas �ltimas, no entanto, utilizam uma tecnologia diferente da CoronaVac, chamado de “RNA mensageiro”, e alcan�aram taxas de 95% e 94%, respectivamente.

A CoronaVac � produzida a partir do v�rus inativado e pesquisadores j� esperavam que ela apresentasse uma efic�cia menor que as demais.

Os imunizantes feitos a partir do RNA conseguem entrar na c�lula e imitar, de forma muito mais efetiva, a infec��o natural. Por isso, acabam produzindo uma resposta imune tanto de anticorpos, como uma resposta celular.

A vacina feita a partir do v�rus inativado, entretanto, n�o consegue provocar uma resposta t�o completa, mas esperada para o tipo de tecnologia.

A t�cnica utilizada na CoronaVac consiste em expor os v�rus, em laborat�rio, ao calor e a produtos qu�micos, para que ele se torne incapaz de reproduzir.

Tal tecnologia � muito antiga, por isso os efeitos colaterais s�o amplamente difundidos e m�nimos, al�m de possuir f�cil armazenamento.

Enquanto a CoronaVac pode ser guardada em uma geladeira comum, entre 2 a 8 graus, a vacina da Moderna e a da Pfizer requerem ultrafreezers.

Vacina segura


O estudo concluiu que a vacina � segura ao apontar que nenhum efeito colateral grave foi identificado dentro de 28 dias e que respostas de anticorpos foram induzidas no mesmo per�odo.

Os resultados da fase 1 e 2 com 743 pacientes foram publicados na revista cient�fica do Reino Unido The Lancet.

O efeito colateral mais comum relatado foi dor no local da inje��o. Al�m do Brasil, outros quatro pa�ses planejam usar ou j� usam a CoronaVac. S�o eles: China, Indon�sia, Turquia e Chile. Em 2020, a Turquia, inclusive, anunciou ter chegado ao percentual de 91,25% de efic�cia da CoronaVac em testes preliminares feitos com 1,3 mil volunt�rios.


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