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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: vacina��o pode come�ar em 20 de janeiro no Brasil

Anvisa recebeu, nessa sexta (08/01), pedido de uso emergencial dos imunizantes do Butantan e Fiocruz e tem a tem 10 dias para dar sinal verde para a aplica��o


09/01/2021 08:55 - atualizado 09/01/2021 09:12

Fiocruz pediu á Anvisa liberação do uso de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford vindas da Índia (foto: Divulgação/AstraZeneca)
Fiocruz pediu � Anvisa libera��o do uso de 2 milh�es de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford vindas da �ndia (foto: Divulga��o/AstraZeneca)
A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) recebeu, ontem, e com diferen�a de poucas horas, dois pedidos para o uso emergencial de vacinas a serem aplicadas contra a COVID-19. O primeiro a chegar foi feito pelo Instituto Butantan e se refere �s seis milh�es de doses da CoronaVac importadas da China, enquanto o segundo foi feito pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a libera��o do uso de dois milh�es de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford vindas da �ndia. 

Caso a Anvisa use a totalidade do prazo, de 10 dias, para avaliar e aprovar os pedidos, em 18 de janeiro o pa�s ter� oito milh�es de doses dispon�veis para iniciar o Programa Nacional de Imuniza��o (PNI) –– e, assim, se encaixar na “melhor hip�tese”, dada pelo ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, para come�ar a vacinar a partir do dia 20.

“O primeiro per�odo que trabalhamos � at� 20 de janeiro, na melhor hip�tese. Contamos a� com as vacinas do Butantan e com as vacinas importadas da AstraZeneca, caso a Anvisa nos d� a capacidade de uso”, disse o ministro, na coletiva de quinta-feira.

O prazo legal de 10 dias pode aumentar se houver alguma informa��o pendente a ser apresentada pelos laborat�rios. A expectativa, no entanto, � que n�o existam atrasos, j� que ambas as institui��es realizaram reuni�es frequentes de apresenta��o pr�via dos dados. O resultado final do processo de an�lise ser� anunciado em transmiss�o ao vivo.

No entanto, para usar o restante das doses que ser�o produzidas e envasadas pelo Butantan e pela Fiocruz, no Brasil, as institui��es dever�o fazer um outro pedido de uso emergencial ou um pedido de registro para estas novas doses a serem usadas. A Fiocruz, por meio de nota, j� indicou que o pedido de registro definitivo deve ser feito em 15 de janeiro.

J� o Butantan, que havia dito que faria o pedido at� ontem, afirmou que quem far� a solicita��o ser� a empresa chinesa Sinovac, que produz a CoronaVac em parceria com o instituto paulista. No entanto, n�o deu uma data para a solicita��o acontecer. “O pedido ser� feito pela Sinovac, que recolhe os dados dos estudos do imunizante e submete o pedido de registro inicialmente l� na ag�ncia reguladora da China e, imediatamente, o mesmo se estende ao Brasil e aos outros pa�ses”, informou o diretor do Butantan, Dimas Covas.

Antecipa��o de datas


Caso o cen�rio de aprova��o do uso emergencial das vacinas se confirme, e o Minist�rio da Sa�de comece a vacina��o levando em conta o melhor cen�rio, o estado de S�o Paulo vai antecipar a campanha estadual, marcada para 25 de janeiro, e iniciar a imuniza��o junto com as demais unidades da Federa��o. 

“Se o Programa Nacional de Imuniza��o, de alguma maneira, for antecipado, baseado na declara��o do ministro de ontem (quinta), que tem como primeiro prazo iniciar a vacina��o at� 20 de janeiro, por �bvio, o programa estadual tamb�m ser� antecipado. E, assim, n�s vacinaremos no mesmo dia, que � o que n�s queremos. Que os estados comecem a vacinar no mesmo dia”, afirmou o coordenador executivo do Centro de Contig�ncia da covid-19 de S�o Paulo, Jo�o Gabbardo.

Caso haja um cen�rio contr�rio, no qual o PNI comece ap�s 25 de janeiro, Gabbardo explicou que S�o Paulo “n�o abrir� m�o da sua programa��o”. Na avalia��o do secret�rio de Sa�de do estado, Jean Gorinchteyn, a medida n�o simboliza um embate entre as inst�ncias federativas, mas, sim, uma “colabora��o”.

“O recrudescimento da pandemia n�o podemos aguardar. Por um lado, temos as 46 milh�es de doses que, at� abril, ser�o ofertadas para o PNI. Mas, caso a imuniza��o se atrase para meses, estaremos, sim, mantendo para 25 de janeiro a vacina��o para os grupos de trabalhadores da �rea de sa�de, assim como para a popula��o idosa”, garantiu Gorinchteyn.


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