
O especialista defendeu, contudo, que o dado segue a tend�ncia de que o imunizante aumente em efic�cia a ponto de diminuir a intensidade cl�nica da doen�a, ainda que ela s� possa ser confirmada com mais tempo de estudos.
Nos testes, a porcentagem de 100% em casos graves e moderados deriva da constata��o de que, dentre os 252 volunt�rios diagnosticados com COVID-19, nenhum entre os que receberam o imunizante precisaram de hospitaliza��o ou UTI e sete do grupo placebo tiveram essa necessidade.
Nesta ter�a-feira, o Butantan informou � Anvisa que a efic�cia geral da Coronavac � de 50.38%.
J� o recorte dos estudos em que a efic�cia foi de 77,96% - n�mero arredondado para 78% na apresenta��o feita pelo governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), na �ltima quinta-feira (07/01) -, se refere a casos leves em que os volunt�rios precisaram de assist�ncia ambulatorial ou hospitalar.
Foram sete volunt�rios que receberam a vacina e evolu�ram para esse est�gio da doen�a e 31 entre os que tomaram placebo.
"� um dado robusto de signific�ncia estat�stica. � extremamente valioso, porque � a� onde est� indicado qual o impacto dessa vacina no sistema de sa�de", explicou Pal�cios.
"Se a gente consegue que a vacina controle os atendimentos no sistema de sa�de, sejam ambulatoriais ou hospitalares, o impacto � muito al�m de COVID-19. A gente sabe que, pela demanda de covid-19, muitas outras doen�as deixaram de ser atendidas", acrescentou.