
'A vacina vai chegar', diz m�dica brasileira vacinada no Canad�; veja v�deo https://t.co/oUUHvCvpzT pic.twitter.com/s2oNuAnPGS
— Estado de Minas (@em_com) January 13, 2021
Marina formou-se em medicina aqui no Brasil e h� 10 anos foi para o Canad� em busca de uma especializa��o, mas acabou ficando por l�. Casou-se com um canadense e atualmente tem dois filhos. A m�dica trabalha em um dos melhores centros de medicina de Toronto, que � bem reconhecido pela emerg�ncia e UTI e � refer�ncia para atendimento de pacientes infectados com o novo coronav�rus.
Ao Estado de Minas, a m�dica disse que o Canad� est� passando por uma segunda onda muito pior do que a primeira e muitas restri��es entraram em vigor a fim de frear o aumento de casos. “Essa segunda onda de casos t� muito pior. As restri��es come�aram depois do natal. A gente tinha acesso a umas lojas que estavam abertas, mas com o aumento de n�meros em novembro as restri��es come�aram no dia 26 de dezembro. O que estamos passando � resultado das reuni�es de fam�lia, festas e falta de distanciamento social.”
Disse ainda que nem 1% da popula��o do Canad� foi vacinada e que ela se sente privilegiada por ter sido imunizada no grupo priorit�rio. “O processo de vacina��o est� bem lento, pouqu�ssimos profissionais de sa�de t�m acesso e as casas de idosos tamb�m”.
Marina trabalha na UTI e na UTI neonatal e, por isso, sua unidade foi priorizada para que os profissionais recebessem a vacina. Segundo a m�dica, o hospital n�o registrou nem uma contamina��o da COVID-19 em rec�m-nascidos, mas o risco existe.
A profissional tomou a 1ª dose da vacina da Pfizer, que � a �nica que os hospitais est�o aplicando, no �ltimo s�bado (9). “A prioridade agora � para idosos e profissionais da sa�de, mas acredito que pra popula��o geral vai come�ar assim que a gente tiver mais doses da vacina. Mas at� onde eu sei a gente est� chegando a um n�mero m�ximo de idosos vacinados com as vacinas que j� est�o dispon�veis no pa�s nesse momento”, disse.

Sobre efeitos colaterais, Marina disse que n�o sentiu praticamente nada. “S� senti um pouco de dor no bra�o no local da aplica��o da vacina. Durou um dia e n�o senti mais nada. J� tomei outras vacinas que foram muito mais doloridas no local da aplica��o”.
A m�dica brincou dizendo que o �nico efeito colateral que sente � de felicidade. “Na verdade o efeito colateral � de estar feliz por pensar que a esperan�a aumentou demais. � muita alegria que eu estou sentindo mesmo”.
A segunda dose da vacina est� marcada para o dia 30 deste m�s, respeitando o prazo de 21 dias ap�s a 1ª dose.
Veja o v�deo gravado por ela logo depois de ser vacinada:
'A vacina vai chegar', diz m�dica brasileira vacinada no Canad�; veja v�deo https://t.co/oUUHvCvpzT pic.twitter.com/s2oNuAnPGS
— Estado de Minas (@em_com) January 13, 2021
Segundo a m�dica, a vacina representa para ela um esfor�o mundial em prol de todos os profissionais de sa�de que continuam trabalhando normalmente. “Quando eu estava indo pra ser vacinada passou um filme na minha cabe�a de tantas vezes que fui pro hospital com medo de ser contaminada pelo coronav�rus e de trazer o v�rus pra minha casa”.
Todos os familiares da m�dica moram aqui no Brasil e a esperan�a de reencontr�-los foi refor�ada. “Eu tenho muita esperan�a de voltar pro Brasil. Eu n�o tenho fam�lia aqui no Canad�, ela est� toda no Brasil. Meus pais, minhas irm�s, minha av� moram em Belo Horizonte. O momento da vacina foi um al�vio. Agora estou mais protegida e isso aumenta a esperan�a de que esse tempo longe da minha fam�lia no Brasil vai diminuir um pouco”.
Lembrou que antes da pandemia seus pais estavam no Canad� e que foi muito dif�cil deles voltarem ao Brasil assim que as primeiras restri��es come�aram a valer. Por isso, disse que "a vacina d� muita esperan�a, est� dando para enxergar aquela luz no fim do t�nel. Vamos chegar l�!”
“Fico aqui de longe torcendo para que o povo brasileiro seja vacinado e protegido o quanto antes. A vacina vai chegar, vai chegar, eu tenho certeza disso”, concluiu Marina.
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira