
Ao Broadcast/Estad�o neste s�bado, 16, ele disse que espera ainda para este fim de semana um posicionamento do Minist�rio da Sa�de sobre a quantidade de doses da Coronavac que ficar�o no Estado. "Estamos aguardando que eles digam qual � a proporcionalidade, quais s�o as vacinas cab�veis para S�o Paulo, para que, a partir de ent�o, possamos mandar as vacinas que s�o do Brasil", declarou.
"O Butantan n�o distribui nada, o que existe � um alocamento dessas vacinas para o Minist�rio. Por�m, proporcionalmente ele ret�m aquilo que � para S�o Paulo. Sempre foi assim. N�o � novidade", afirmou Gorinchteyn, que pediu "bom senso" nas tratativas.
O secret�rio, por�m, negou que haja um impasse com o governo de Jair Bolsonaro. "Estamos nos posicionando como sempre fizemos. N�o existe nenhum desconforto ou falta de cordialidade entre as partes", ressaltou.
De acordo com Gorinchteyn, n�o � "racional" enviar todas as doses da Coronavac para a Sa�de. "Eu mando para a Uni�o. Ela desloca para outros lugares. Da� volta para S�o Paulo. Quer dizer, vamos pensar em an�lises de estrat�gias log�sticas, de custos, e da demora frente � urg�ncia pand�mica que se faz presente", reafirmou.
Na noite desta sexta-feira, 15, o diretor do Butantan, Dimas Covas, esteve no Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo de S�o Paulo, para discutir o assunto com o governador Jo�o Doria e o secretariado. De acordo com Gorinchteyn, o objetivo da reuni�o foi discutir a log�stica para a distribui��o da vacina.
"Esperamos que haja racionalidade operacional sobre a Coronavac", declarou Gorinchteyn. "Isso vai fazer com que tenhamos agilidade e tenhamos a democracia institu�da tamb�m na distribui��o das vacinas, de forma r�pida", acrescentou. Segundo o secret�rio, a resposta do governo federal � necess�ria para que o Estado estabele�a, na pr�xima semana, as normativas sobre a vacina��o.
Mais restri��es em S�o Paulo
Gorinchteyn tamb�m afirmou que anunciar� nos pr�ximos dias novas restri��es para conter a pandemia no Estado. "Faremos restri��es. Precisamos garantir a vida. N�o podemos fazer de S�o Paulo o que temos visto no Amazonas", declarou, em refer�ncia � falta de oxig�nio nos hospitais de Manaus, o que ele classificou como "trag�dia".
A decis�o sobre as novas restri��es, segundo o secret�rio, levar� em conta a ocupa��o de leitos e o n�mero de mortes por coronav�rus, entre outros indicadores. "As regi�es de S�o Paulo que est�o na fase laranja, se n�o se comportarem, podem ir para a vermelha a qualquer momento", refor�ou.
"Estamos com muita preocupa��o", declarou Gorinchteyn. "De mar�o a agosto, cinco meses, n�s chegamos no pico da primeira onda com um n�mero de casos de covid que � exatamente igual ao que n�s chegamos em 40 dias agora." O secret�rio tamb�m ressaltou a import�ncia da vacina��o: "Precisamos vacinar o mais r�pido poss�vel. Temos que proteger os profissionais da �rea da sa�de, primeiro, e depois os idosos que podem desenvolver formas graves e fatais da covid".