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Estado de Minas SEM REM�DIO

COVID-19: Anvisa volta a frisar que n�o existe tratamento alternativo

Informa��o foi usada, inclusive, para justificar a aprova��o do uso emergencial da vacina, diante da necessidade de se conter o avan�o do novo coronav�rus


22/01/2021 21:30 - atualizado 22/01/2021 21:46

Presidente Jair Bolsonaro sempre incentivou o tratamento precoce, com uso de medicamentos, como a cloroquina, que não têm eficácia comprovada contra a COVID-19(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Presidente Jair Bolsonaro sempre incentivou o tratamento precoce, com uso de medicamentos, como a cloroquina, que n�o t�m efic�cia comprovada contra a COVID-19 (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Em reuni�o da diretoria colegiada da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) que decidiu pela aprova��o do uso emergencial de mais 4,8 milh�es de doses da CoronaVac, diretores e t�cnicos da entidade voltaram a frisar a inexist�ncia de um medicamento com comprova��o cient�fica para combater a COVID-19 – ao contr�rio do que defende o presidente Jair Bolsonaro e colaboradores.

A aus�ncia de tratamento terap�utico espec�fico para a doen�a foi, inclusive, usada como uma das justificativas para liberar o uso em car�ter extraordin�rio e tempor�rio da vacina.

"Mesmo em um cen�rio de incerteza, uma vacina contra a COVID-19 segura, capaz de prevenir e reduzir mortalidade e morbidade causada por essa doen�a, pode ser autorizada para uso emergencial, em especial pelo contexto desta pandemia, onde h� poucos tratamentos de suportes dispon�veis e n�o h� medicamentos registrados na Anvisa com indica��es espec�ficas para o tratamento", pontuou a relatora do processo e diretora respons�vel pela �rea de imunizantes, Meiruze Freitas.

 Al�m de ressaltar a inexist�ncia de alternativas terap�uticas contra a doen�a, o gerente-geral de medicamentos e produtos biol�gicos, Gustavo Mendes, acrescentou ao quadro de avalia��o de riscos e benef�cios o agravamento da pandemia, "tendo em vista o aumento de casos".

Em rela��o � vacina, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ressaltou que ainda n�o � a aprova��o da Anvisa para comercializa��o, e sim uma delibera��o de uso emergencial e tempor�rio, fazendo-se necess�ria a assinatura de um termo de consentimento para receber a vacina.

Barra Torres ainda frisou que os pareceres da ag�ncia n�o cedem a press�es "de qualquer maneira", nem est�o empacados por burocracias.

"A press�o � uma s�: temos que contribuir para assegurar a sa�de dos nossos cidad�os, fazer boas entregas e fazer no menor tempo poss�vel. Essa sempre foi e � a �nica e maior motiva��o", comentou.


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