
Sete regi�es do estado foram colocadas na fase vermelha, a mais restritiva, envolvendo 22% da popula��o. O restante (78% da popula��o) est� na fase laranja. Todas elas sofrer�o com as limita��es de hor�rio de funcionamento de com�rcios � noite e nos fins de semana. Apenas as atividades essenciais poder�o funcionar nesses per�odos.
Segundo o coordenador-executivo do Centro de Conting�ncia contra COVID-19, Jo�o Gabbardo, o estado registra, neste momento, um �bito a cada seis minutos. “O tempo que demoramos para tomar as medidas necess�rias vai significar �bitos nessa velocidade”, afirmou. Secret�ria de Desenvolvimento Econ�mico, Patr�cia Ellen disse que, mantido o comportamento da popula��o visto nas �ltimas semanas, os leitos das unidade de terapia intensiva (UTI) para COVID-19, no sistema de sa�de, estariam totalmente ocupados em 28 dias.
Em pronunciamento antes de anunciar as medidas, o governador Jo�o Doria (PSDB) fez apelo a empres�rios. “Sem vida, n�o h� economia. Sem exist�ncia, n�o h� processo econ�mico que sobreviva. Precisamos, primeiro, cuidar das pessoas, para que possam ir a restaurantes, bares, parques”, afirmou. Doria ressaltou que o aumento de casos em Manaus, cujo sistema de sa�de entrou em colapso, com pessoas morrendo por asfixia nos hospitais por falta de oxig�nio, come�ou ap�s setores econ�micos pressionarem o governo local pelo fim da quarentena.
“E o resultado disso? O aumento intenso de pessoas infectadas e, lamentavelmente, de pessoas que foram a �bito. S�o Paulo n�o vai ceder; vai proteger. Aqui n�s temos compaix�o, temos compreens�o. N�s obedecemos � raz�o, e a raz�o est� na ci�ncia, na medicina, na sa�de”, afirmou. Houve manifesta��o de empres�rios contra o an�ncio mais restritivo do governo.
LEITOS
Al�m das medidas mais restritivas, SP trabalha com a abertura de leitos para poder sustentar o aumento das demandas neste in�cio de 2021. Foram 756 novas vagas abertas em hospitais estaduais, sendo 450 de enfermaria e 306 de UTI. Al�m disso, o hospital de campanha de Heli�polis foi reativado para enfrentar a segunda onda da pandemia, com retorno de opera��o de 24 leitos de UTI. “Esse conjunto de medidas vai refor�ar o sistema de sa�de e garantir o atendimento a todos. S�o medidas necess�rias enquanto n�o temos a quantidade de vacinas necess�ria para imunizar todos os brasileiros”, disse Doria.
Desde o in�cio da pandemia, S�o Paulo, quantitativamente, � a unidade da Federa��o mais afetada pela pandemia, com mais de 1,67 milh�o de casos e 51 mil mortes. Em janeiro, a doen�a voltou a crescer e, na compara��o dos 21 primeiros dias deste m�s com o mesmo per�odo de dezembro, o incremento foi de 42% nos casos e de 39% nas mortes. As taxas de ocupa��o hospitalar tamb�m continuam aumentando e est�o na faixa de 70%.