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Estado de Minas EXONERA��O

Secret�rio de Sa�de que vacinou esposa pede exonera��o do cargo, em Goi�s

Ele disse que a decis�o � 'irrevog�vel' e 'irretrat�vel'; secret�rio vacinou a 'mulher da vida dele' na semana passada


24/01/2021 19:34 - atualizado 24/01/2021 20:38

Secretário de Saúde de Pires do Rio chegou a gravar um vídeo dizendo que fez isso por amor à mulher(foto: Reprodução/ Redes Sociais )
Secret�rio de Sa�de de Pires do Rio chegou a gravar um v�deo dizendo que fez isso por amor � mulher (foto: Reprodu��o/ Redes Sociais )
Assis Silva Filho, Secret�rio de Sa�de da cidade de Pires do Rio, em Goi�s, pediu exonera��o do cargo ap�s furar fila para vacinar a mulher. Por meio de uma carta, neste domingo (24/01), ele fez o pedido e disse que a decis�o � "irrevog�vel", "irretrat�vel" e de cunho pessoal.
 
Assis vacinou ‘a mulher da vida dele’ na semana, mas ela n�o faz parte do grupo priorit�rio da primeira fase de vacina��o. Pires do Rio recebeu apenas 280 doses e as autoridades est�o investigando se outras pessoas tamb�m ‘furaram a fila’ para serem vacinadas.
 
Logo ap�s a repercuss�o do caso, o secret�rio de Sa�de fez um v�deo e pediu desculpas, inclusive para Deus. Ele afirmou que a mulher o acompanha em todas as unidades de sa�de e se tornou ‘praticamente uma volunt�ria’ do servi�o. 
 
Completou dizendo que a atitude foi “com intuito de resguardar e preservar a sa�de e a vida da mulher da minha vida. Sou capaz de dar minha pr�pria vida por ela”. 

MP investiga o caso 

 
Em seguida, o Minist�rio P�blico do Estado de Goi�s (MP-GO) informou que pediu � Justi�a que ele fosse afastado por 60 dias do cargo. A decis�o foi favor�vel ao afastamento de Assis e, apesar do pedido de exonera��o, ele continuar� sendo investigado.
 
Desde o epis�dio dessa ‘furada’ de fila e outras que est�o sendo investigadas em Goi�s, o MP-GO passou a ter acesso ao cadastro de pessoas vacinadas contra a COVID-19 no estado, para cruzar os dados com os nomes de quem faz parte dos grupos priorit�rios e identificar quem est� cometendo o crime.
 
Para a reportagem do G1 Goi�s, a subprocuradora-geral do MP-GO, Laura Maria Ferreira, disse que as ‘carteiradas’ n�o podem acontecer para furar fila e isso � caracterizado como abuso de autoridade
 
*Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Kelen Cristina


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