
Esses s�o os primeiros registros da nova variante fora do Amazonas. De acordo com a secretaria, a confirma��o foi feita por meio de sequenciamento gen�tico feito no Laborat�rio Estrat�gico do Instituto Adolfo Lutz, que � refer�ncia nacional e vinculado � pasta estadual.
"O v�rus foi sequenciado a partir de amostras com resultados positivos de exames processados pelo Centro de Virologia de tr�s pessoas que tiveram COVID-19 e passaram por atendimento em servi�os da rede p�blica de sa�de em S�o Paulo, com hist�rico de viagem ou resid�ncia em Manaus", disse a pasta, em nota.
Segundo estudos feitos por pesquisadores da Universidade de S�o Paulo (USP) e Fiocruz Amazonas, a cepa teria surgido em Manaus em dezembro e vem se disseminando com rapidez na capital amazonense. A variante, chamada de P.1, tem muta��es importantes na prote�na spike, respons�vel por permitir a entrada do pat�geno nas c�lulas humanas.
A P.1 � derivada de uma das variantes predominantes no pa�s, a B.1.1.28. � prov�vel que ela tenha maior poder de transmiss�o por causa da muta��o N501Y, presente tamb�m nas variantes identificadas no Reino Unido e na �frica do Sul.
"Essas muta��es poderiam estar associadas a um maior potencial de transmiss�o, apesar de ainda n�o haver comprova��o cient�fica de que esta variante seja mais virulenta ou transmiss�vel em compara��o a outras previamente identificadas.
Outra muta��o que causa preocupa��o � a E484K, j� associada em estudos a um potencial de escapar de anticorpos, o que pode favorecer reinfec��es e at� afetar a efic�cia de vacinas. Novas pesquisas est�o sendo feitas para determinar se a variante brasileira e as demais s�o mais contagiosas, letais ou se afetariam o desempenho dos imunizantes.
Os sequenciamentos realizados pelo Lutz foram depositados no banco de dados online e mundial Gisaid (Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza). De acordo com a secretaria, eles t�m alta qualidade e confiabilidade, correspondendo a 99,9% do genoma do v�rus.