
"Tivemos salto da contamina��o, triplicando o n�mero de contaminados. Foi uma situa��o completamente desconhecida para todo mundo. Foi muito r�pido", disse o ministro, em evento para inaugura��o de reabertura do hospital Nilton Lins, em Manaus, que teve a capacidade de atendimento ampliada.
Pazuello apontou a variante da COVID-19 encontrada em Manaus como uma poss�vel causa para o aumento das contamina��es. Ele disse que a nova cepa est� sendo estudada no Brasil e pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
"Mandamos todo o material coletado para Inglaterra para que tenha posi��o exata sobre grau de contamina��o e agressividade da nova cepa. Tend�ncia � que contamina mais, mas com grau de agressividade semelhante � anterior. Mas � no n�mero de contaminados, na propaga��o, que faz a diferen�a", disse o ministro.
Pazuello afirmou que o fornecimento de oxig�nio para o Amazonas foi "equalizado". Disse ainda que mais de 300 pacientes foram transferidos a outros Estados. "O objetivo � chegar a em torno de 1,5 mil pessoas removidas", disse.
O general voltou no �ltimo s�bado a Manaus, na semana seguinte a uma passagem pela cidade que ficou marcada pela press�o pelo uso de medicamentos sem efic�cia contra a COVID-19, como a cloroquina. O minist�rio afirma que Pazuello n�o tem data para deixar a cidade.
A postura de Pazuello e de sua equipe na cidade levou a Procuradoria da Rep�blica no Amazonas a abrir inqu�rito civil para apurar se houve falha no apoio ao Estado, que entrou em colapso, e op��o por indica��o de "tratamento precoce com efic�cia questionada".