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Estado de Minas VACINA��O

Se governo n�o comprar, Butantan vai exportar 54 milh�es de doses de vacina

O Brasil tem doses de imunizante suficiente para atender apenas 10% da popula��o at� abril


27/01/2021 16:17 - atualizado 27/01/2021 16:25

Coronavac(foto: Sinovac/Reprodução)
Coronavac (foto: Sinovac/Reprodu��o)
O Instituto Butantan informou nesta quarta-feira, 27, que se o Minist�rio da Sa�de n�o sinalizar at� o fim desta semana que ir� adquirir um lote de 54 milh�es de doses da vacina Coronavac, feita pelo instituto em parceria com o laborat�rio chin�s Sinovac, os imunizantes ter�o de ser exportados e n�o ficar�o dispon�veis para atendimento dos cidad�os brasileiros. O presidente da institui��o, Dimas Covas, vem cobrando publicamente a equipe do ministro Eduardo Pazuello sobre o tema h� pelo menos uma semana.

As 54 milh�es de doses seriam de um segundo lote de produ��o da vacina pelo Butantan, fabricados a partir de insumos importados da China. Covas afirmou que j� h� negocia��es com os pa�ses vizinhos, e citou a Argentina, como poss�vel destinat�rio dos imunizantes.
 
O contrato que o Butantan fez com o Minist�rio da Sa�de, assinado no dia 7 de janeiro, prev� que a institui��o, vinculada ao governo Jo�o Doria (PSDB), forneceria 46 milh�es de doses da vacina ao Sistema �nico de Sa�de (SUS), que as repassariam a todos as unidades da federa��o. Esse repasse seria feito de forma escalonada entre janeiro e abril (o montante de janeiro j� foi repassado). Ap�s esse per�odo, entretanto, n�o h� nenhuma garantia de novos repasses. 

“Nosso contrato com o Minist�rio da Sa�de � de 46 milh�es de doses. N�o temos contrato adicional”, disse Covas. “Estamos aguardando uma manifesta��o do Minist�rio da Sa�de em rela��o a um aumento do contrato para 54 milh�es (de doses) adicionais, mas ainda n�o tivemos nenhum aceno neste sentido”, disse Covas. 

“Isso me preocupa um pouco porque est� na hora de decidir. E, se demorarmos, n�o vamos, de fato, conseguir ampliar esse n�mero. O Butantan tem compromissos com outros pa�ses, tem j� acordos de entrega de vacinas para outros pa�ses e, se o Brasil declinar desses 54 milh�es, vamos priorizar os demais pa�ses com os quais temos acordos.”

O presidente do Butantan afirmou tamb�m que “tudo indica” que os dirigentes do minist�rio “est�o �vidos por vacinas”, mas que “precisamos agora da defini��o”. “O tempo neste momento � fundamental”, acrescentou. “Todos os pa�ses aos quais o Butantan tem obriga��o de fornecer a vacina, que s�o da Am�rica e da Am�rica do Sul, est�o cobrando os cronogramas. Precisamos dar resposta a esses pa�ses e dependemos da resposta do Minist�rio”, complementou Covas. Os contratos com os demais pa�ses come�ar�o a ser fechados na semana que vem, ainda de acordo com o presidente do Butantan. 

O governador Jo�o Doria disse que era "inacredit�vel que, diante de uma pandemia em um Pa�s que tem 215 milh�es de habitantes, que precisa de vacinas para imunizar os brasileiros, salvar vidas, n�s tenhamos o distanciamento entre aquilo que o minist�rio deveria agir, solicitando mais vacinas que lhe s�o oferecidas, e esta resposta n�o � dada. N�o ser�o com 2 milh�es de vacinas da AstraZeneca que vamos salvar os brasileiros”. “Precisamos de mais vacinas”, afirmou. 

O Estad�o questionou o Minist�rio da Sa�de sobre o tema, e aguarda resposta.  


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