
O resultado sugere que, assim como o montante analisado, as recentes infec��es ocorridas na capital amazonense s�o causadas por essa nova muta��o, a mesma j� encontrada em S�o Paulo.
O grupo analisou 142 amostras de diferentes per�odos do ano e em 76 delas foi identificada a variante P.1. Por ser nova, a primeira vez em que apareceu foi nos exames realizados em dezembro, j� sendo respons�vel por 52,2% das infec��es por COVID-19 analisadas e saltando, em janeiro, para 85,4%.
A linhagem � descendente da B.1.1.28 e, tamb�m, inclui muta��es como E484K, K417T e N501Y.
A cepa foi identificada, pela primeira vez, em amazonenses que viajavam para o Jap�o.
As autoridades sanit�rias do pa�s foram quem fizeram a descoberta, indicando que essa pode ser uma variante emergente do Amazonas.
Desde ent�o, a muta��o tamb�m j� foi identificada no Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos e It�lia.
Alto poder de transmiss�o
Apesar dos indicativos de alta transmiss�o da P.1 ocorrendo no Amazonas, somente nessa ter�a-feira (26/1) houve a confirma��o de registro da variante em outra unidade federativa brasileira.
O Instituto Adolfo Lutz identificou a nova variante em tr�s pacientes de S�o Paulo. A suspeita, no entanto, � que j� exista mais estados com circula��o da P.1, mas que ainda n�o fizeram o sequenciamento necess�rio para rastrear, isolar e monitorar os locais.
Al�m da car�ncia de sequenciamento, a preocupa��o adicional � com o alto poder de transmiss�o da cepa, como corrobora a avalia��o do Cadde.
"O recente surgimento de variantes com m�ltiplas muta��es compartilhadas no pico aumenta a preocupa��o sobre a evolu��o convergente para um novo fen�tipo, potencialmente associado a um aumento na transmissibilidade ou propens�o para reinfec��o de indiv�duos", alerta o grupo.