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Estado de Minas POBREZA

Brasil: pobreza extrema maior em janeiro do que no in�cio da �ltima d�cada

Em janeiro, 12,8% dos brasileiro passaram a viver com menos de R$ 246 ao m�s (R$ 8,20 ao dia)


31/01/2021 08:45 - atualizado 31/01/2021 17:48

(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
A taxa de pobreza extrema no Brasil come�a 2021 em alta com o fim do aux�lio emergencial em dezembro. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste domingo informa que o pa�s tem hoje mais pessoas na mis�ria do que antes da pandemia e em rela��o ao come�o da d�cada passada, em 2011.

Neste m�s de janeiro, 12,8% dos brasileiro passaram a viver com menos de R$ 246 ao m�s (R$ 8,20 ao dia), linha de pobreza extrema calculada pela FGV Social a partir de dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domic�lios (Pnads) Cont�nua e covid-19, informa o jornal. No total, segundo proje��o da FGV Social, quase 27 milh�es de pessoas est�o nessa condi��o neste come�o de ano - mais que a popula��o da Austr�lia. A taxa neste come�o de d�cada � maior que a do in�cio da anterior (12,4%) e que a de 2019 (11%).

Trata-se de um aumento significativo na compara��o com o segundo semestre de 2020, quando o pagamento do aux�lio emergencial a cerca de 55 milh�es de brasileiros chegou a derrubar a pobreza extrema, em agosto, para 4,5% (9,4 milh�es de pessoas) - o menor n�vel da s�rie hist�rica.

O efeito negativo da pandemia sobre a renda dos mais pobres j� tenderia a ser prolongado levando-se em conta a recupera��o dif�cil que o Brasil tem � frente (quase sem espa�o no Or�amento p�blico para novas rodadas de aux�lio emergencial), o aumento das mortes pela covid-19 e o atraso no planejamento da vacina��o.

O pagamento do aux�lio emergencial custou cerca de R$ 322 bilh�es, a maior despesa do Or�amento de Guerra contra a covid-19. Com essa e outras medidas emergenciais, em 2020 a d�vida p�blica saltou 15 pontos, atingindo 89,3% como propor��o do PIB e R$ 6,6 trilh�es - ambos recordes que levaram � deteriora��o no perfil de refinanciamento.

Mas, al�m do aumento da pobreza no presente, a pandemia deve impor perdas futuras de renda aos mais jovens, sobretudo os pobres, que acabaram perdendo boa parte do ano escolar de 2020.

No geral, os jovens, os sem escolaridade, os nordestinos e os negros foram os que mais perderam renda do trabalho na pandemia. Hoje, cerca de 35% dos jovens brasileiros nem trabalham nem estudam - os chamados "nem nem" eram 25% no final de 2014.


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