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Estado de Minas VACINA��O

Anvisa suspende obriga��o da fase 3 de testes de vacinas no Brasil

Mudan�a agilizar� aprova��o de imunizantes contra a COVID-19 para uso no Brasil e pode beneficiar a Sputnik V, que vem sendo aplicada em pa�ses como a Argentina


03/02/2021 18:41 - atualizado 03/02/2021 20:10

Vacinas AstraZeneca e CoronaVac foram aprovadas no Brasil após testes da fase 3 no país(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Vacinas AstraZeneca e CoronaVac foram aprovadas no Brasil ap�s testes da fase 3 no pa�s (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) anunciou nesta quarta-feira (3/2) que vai retirar a obriga��o de exig�ncia da fase 3 de testes no Brasil para uso emergencial de vacinas contra o coronav�rus. A mudan�a ocorre para que toda a documenta��o dos estudos cl�nicos das fabricantes de imunizantes seja apresentada no menor tempo poss�vel.
 
A atualiza��o da norma se torna essencial para que vacinas aprovadas em outros pa�ses e que estejam na fase 3 cheguem ao Brasil com mais rapidez, desde que tenham certificado de seguran�a e efic�cia nos testes. 
 
A mudan�a j� vinha sendo estudada pela Anvisa, por causa da dificuldade enfrentada pelo governo federal para a compra de vacinas.
 

A nova medida pode acelerar a aprova��o de vacinas como a russa Sputnik V, que teve resultados de fase 3 divulgados nesta semana. Dados preliminares mostram que o imunizante tem efic�cia de 91,6%, de acordo com a revista cient�fica Lancet

 

O Brasil j� tem um acordo com a farmac�utica Uni�o Qu�mica para produzir a vacina russa.

Apesar da mudan�a, a Anvisa far� exig�ncias para que estudos de fase 3 no exterior sejam aprovados no Brasil. Uma delas � o acompanhamento dos participantes para a avalia��o de efic�cia e seguran�a dos participantes do estudo por pelo menos 1 ano.

Al�m disso, as fabricantes devem demonstrar o acesso aos dados gerados em sua totalidade e demonstrar que os estudos pr�-cl�nicos e cl�nicos foram conduzidos conforme as diretrizes aceitas nacional e internacionalmente.
 
“Temos duas revis�es que foram consideradas. O avan�o regulat�rio e a experi�ncia que adquirimos com as vacinas que foram autorizadas permitem que repensemos os guias da Anvisa, que s�o pass�veis de revis�o e est�o em contribui��o enquanto a emerg�ncia p�blica perdurar”, afirma o gerente de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.

Ele diz que o objetivo � agilizar a chegada das vacinas � popula��o brasileira: “Nossa atua��o no que diz respeito �s autoriza��es de uso emergencial tem como objetivo ampliar o acesso �s vacinas que s�o seguras e eficazes e tenham qualidade. Esse par�metro n�o pode jamais ser prescindido”.  
 
 

Duas vacinas pendentes

 
At� o momento, os testes das vacinas AstraZeneca/Oxford (em parceria com a Funda��o Oswaldo Cruz) e Sinovac BioTech (em parceria com o Instituto Butantan) na fase 3 foram aprovados pela Anvisa no m�s passado. Ambos tieram etapa no Brasil. A Pfizer e a Janssen, que tamb�m est�o sendo testadas no pa�s, n�o obtiveram a autoriza��o emergencial da Anvisa.  


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