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Estado de Minas PANDEMIA

Primeira vacinada na Bahia contrai COVID-19; m�dica descarta rea��o

Enfermeira Maria Ang�lica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, est� internada no Instituto Couto Maia, em Salvador


23/02/2021 15:43

(foto: CHROMORANGE / Matthias Stolt/Direitos reservados)
(foto: CHROMORANGE / Matthias Stolt/Direitos reservados)
A enfermeira Maria Ang�lica de Carvalho Sobrinho, 53 anos, primeira pessoa a ser vacinada contra a COVID-19 na Bahia, est� internada ap�s contrair a doen�a. Os primeiros sintomas surgiram dias antes da profissional de sa�de tomar a segunda dose do imunizante, per�odo, portanto, em que ainda n�o estava protegida contra o v�rus. � o que explica a diretora do Instituto Couto Maia, a m�dica infectologista Ceuci Nunes, que tamb�m afasta a possibilidade de rela��o com efeito adverso.

"Sabemos que a vacina tem a proposta de duas doses e a prote��o maior vai ocorrer cerca de 20 dias depois da segunda dose", informou a diretora, nesta ter�a-feira (23/2). Acompanhando o caso da enfermeira, Nunes detalha que a paciente come�ou a se sentir mal e teve febre tr�s dias antes de tomar a segunda dose. "Depois, ela foi avaliada duas vezes no hospital e resolvemos internar para fazer uma observa��o mais de perto, porque ela precisou usar oxig�nio. Mas ela est� bem", detalhou.
A repercuss�o do caso gerou d�vida na popula��o sobre a possibilidade de a enfermeira ter contra�do a COVID-19 em raz�o da vacina. A ideia, no entanto, est� descartada. "N�o se trata de um efeito adverso da vacina", enfatizou Nunes.

Para justificar, a m�dica detalhou que nenhum dos dois imunizantes j� incorporados ao Programa Nacional de Imuniza��o (PNI) s�o gerados a partir do v�rus enfraquecido. "Ou s�o de part�culas virais ou de v�rus morto, inativado. Ent�o, a vacina n�o tem possibilidade de causar a doen�a".

Efic�cia
Com base nos resultados dos estudos cl�nicos de fase 3, tanto a CoronaVac — desenvolvida pelo Instituto Butantan com a Sinovac — quanto a Covishield — vacina de Oxford/AstraZeneca e produzida nacionalmente pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) — demonstram ser altamente eficazes contra a forma grave da doen�a, mas, sem manifestar nenhum sintoma, o que define a efic�cia global da vacina, o percentual da CoronaVac foi de 50%, enquanto da Covishield 70%. Para ambos os resultados, a segunda dose � necess�ria.

Por outro lado, ainda n�o � poss�vel saber se as aplica��es s�o capazes de evitar a infec��o. "Ent�o posso estar vacinada, n�o adoecer, mas me infectar e transmitir. Isso ainda est� sendo estudado", esclareceu Nunes. Por isso, segundo a infectologista, as pessoas vacinadas precisam seguir mantendo as medidas de prote��o, com a utiliza��o da m�scara, higieniza��o das m�os e o distanciamento social. "S� vamos poder nos livrar disso quando vacinarmos entre 60 e 70% da popula��o. Essa perspectiva para o Brasil est� longe de acontecer. Ent�o todas as precau��es devem ser mantidas".


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