
Praias e parques dever�o ser fechados. Os servi�os de drive-thru poder�o funcionar apenas entre as 5h e as 20h, mas o delivery � permitido em qualquer hor�rio. O objetivo � garantir o isolamento social em um �ndice de 50%.
Tamb�m foram recomendados escalonamentos de hor�rio de atividades para reduzir as aglomera��es no transporte coletivo. A indica��o � que trabalhadores da ind�stria entrem entre as 5h e as 7h, enquanto de servi�os das 7h �s 9h e, por fim, do com�rcio das 9h �s 11h.
As escolas estaduais estar�o abertas apenas para alimenta��o e distribui��o de materiais e chips mediante agendamento pr�vio. "N�s recomendamos para todos os munic�pios e redes privadas, atividades sejam realizadas aquilo que seja realmente necess�rio. Se puder fazer � dist�ncia, fa�a � dist�ncia", disse o secret�rio estadual da Educa��o, Rossieli Soares. Al�m disso, as semanas de recesso de abril e outubro est�o antecipadas no Estado e ocorrer�o entre 15 e 28 de mar�o. As escolas particulares e municipais ter�o autonomia para fechar ou n�o.
Em v�deo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, o governador j� havia avisado que iria tomar medidas mais restritivas para conter o avan�o do coronav�rus. O secret�rio estadual da Sa�de, Jean Gorinchteyn, destacou que "v�rios" hospitais est�o "comprometidos" e lotados. "Hoje, 53 munic�pios est�o com 100% na taxas de ocupa��o lembrando que segunda eram 32 munic�pios com esse porcentual", disse. "A velocidade da pandemia no nosso Estado que compromete a assist�ncia � vida." Gorinchteyn destacou que o n�mero de internados em UTI hoje no Estado � 47% maior do que na primeira onda, em 2020.
O Estado tem hoje 9.184 internados em UTI e outros 11.692 em leitos de enfermaria. Gorinchteyn reiterou que a pandemia tem um comportamento diferente do primeiro semestre de 2020, quando era predominante a interna��o de idosos e pessoas com doen�as que "agravavam a condi��o cl�nica".
Na coletiva de imprensa, Doria exibiu um v�deo de UTIs lotadas em munic�pios paulistas, como Botucatu, Bauru, Itapecerica da Serra, Ferraz de Vasconcelos, Osasco, Piracicaba e Presidente Prudente, al�m da capital paulista (em distritos como Guaianazes, Vila Alpina e Ipiranga). "Fa�a sua parte", diz o encerramento da exibi��o.
Novamente, foram divulgados n�meros para den�ncias de aglomera��o, que podem ser feitas pelos telefones 0800 771 3541 e 3065 4666, pelo site do Procon (procon.sp.gov.br) e pelo e-mail [email protected].
Recesso escolar
Desde quarta-feira, os membros do centro de conting�ncia e do governo j� fizeram tr�s reuni�es para decidir as restri��es. A sensa��o atual � a de que a fase vermelha n�o foi suficiente para conter a circula��o. "Estamos tentando equilibrar essa equa��o da economia com a sa�de. Mas temos que entrar numa nova etapa do Plano S�o Paulo. Ela � mais restritiva, eu reconhe�o. N�o � f�cil tomar essa decis�o, uma decis�o impopular, dif�cil, dura. Nenhum governante gosta de parar as atividades econ�micas do seu Estado", disse Doria, no v�deo.
O recesso escolar na rede estadual acontece em abril e em outubro. Ele ser� antecipado para o dia 15 e durar� at� o dia 28 de mar�o. As outras redes t�m calend�rio pr�prio e costumam faz�-lo em julho.
O secret�rio de Educa��o, Rossieli Soares, tem lutado internamente no governo para manter as escolas abertas, como fizeram pa�ses desenvolvidos. Elas funcionaram at� agora por um decreto estadual que permitia o funcionamento da educa��o at� na fase vermelha do plano de flexibiliza��o.
Segundo o Estad�o apurou, a Prefeitura de S�o Paulo tamb�m defende que as escolas continuem abertas e vai estudar a recomenda��o do Estado para fechamento por 15 dias. Rossieli vai recomendar que a educa��o continue aberta para os alunos que mais precisam, como j� havia feito na semana passada. E tamb�m que continuem com a presen�a de 35% dos estudantes, por turno.
Na rede estadual, a merenda continuar� sendo servida para quem necessitar, j� que as merendeiras estar�o nas unidades. As escolas tamb�m continuar�o a entregar os chips para que os alunos possam usar em ensino remoto e materiais did�ticos nesse per�odo.
"Teremos de adotar medidas mais restritivas de distanciamento social para diminuir a circula��o do v�rus. � a �nica forma para tentarmos neste momento conter a acelera��o das mortes e evitar que tantas fam�lias sejam devastadas, como vem acontecendo todos os dias. Aqui e no Brasil", afirmou o governador em v�deo. "Infelizmente, n�s chegamos no momento mais cr�tico, mais cr�tico da pandemia. Nossos hospitais est�o chegando no limite, no limite m�ximo de ocupa��o. Essa nova cepa do v�rus � muito agressiva, � muito perigosa."
