
"O aumento sem precedentes no n�mero de contaminados com o novo coronav�rus e da demanda por atendimento hospitalar aponta para um cen�rio potencialmente ainda mais tr�gico j� nos pr�ximos dias: a falta de oxig�nio e de medicamentos para seda��o de paciente intubados", alerta o documento.
Se em um primeiro momento o colapso foi percebido em Manaus — com registro de 28 mortes por falta de oxig�nio na capital do Amazonas em janeiro de 2021, segundo o Minist�rio P�blico Federal —, atualmente, a situa��o n�o fica mais restrita a um s� estado. "J� h� registros, de Norte a Sul do pa�s, de escassez e iminente falta desses insumos imprescind�veis para enfrentar � COVID-19", completa o texto.
A sugest�o da Frente � que a Uni�o redirecione insumos e produtos para fortalecer a demanda. "Isso poderia ser feito com a ind�stria metal�rgica, que tamb�m utiliza oxig�nio com o mesmo grau de pureza do hospitalar". O pedido tamb�m se estende para medicamentos de seda��o, necess�rios no processo de intuba��o.
"N�o � razo�vel que cidad�os brasileiros sejam levados � desesperadora morte por 'afogamento' no seco, ou que sejam amarrados e mantenham a consci�ncia durante o delicado e doloroso processo de intuba��o e depois na sua longa perman�ncia".
A poss�vel falta de oxig�nio em cidades do Brasil foi tema da audi�ncia desta quinta-feira da Comiss�o Tempor�ria da COVID-19 do Congresso Nacional. Segundo o diretor de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, general Ridauto Fernandes, o cen�rio atual de colapso em todo o pa�s pode levar ao desabastecimento de oxig�nio medicinal, especialmente em pequenos hospitais e munic�pios do interior.