
A decis�o foi tomada ap�s duas reuni�es, a primeira na sexta-feira (19/3), com outras entidades m�dicas, al�m da diretoria da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) e representantes do Conselho Nacional de Secret�rios de Sa�de (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa�de (Conasems). No s�bado (21/3), houve encontro com o novo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, para o estudo de medidas que poder�o vir a atenuar a grave situa��o.
As entidades m�dicas elaboraram um documento com as recomenda��es. Os especialistas sugerem providenciar medidas administrativas que facilitem a importa��o desses medicamentos. Tamb�m recomendam a interrup��o, provis�ria, do agendamento de procedimentos anest�sico-cir�rgicos eletivos em que s�o utilizados quaisquer desses medicamentos.
No s�bado, hospitais filantr�picos de S�o Paulo alertaram em nota que possuem estoques de medicamentos indispens�veis no tratamento da COVID-19 suficientes para apenas mais uma semana. O comunicado da Federa��o das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado (Fehosp) explicou que os produtos em escassez s�o os sedativos e bloqueadores neuromusculares que comp�em o chamado "kit intuba��o", essencial para intubar e manter intubados pacientes em estado cr�tico.
Um dia antes, na sexta-feira, a Associa��o Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) declarou em carta aberta que as requisi��es do governo federal feitas � ind�stria para aquisi��o de rem�dios do chamado kit intuba��o est�o desorganizando a cadeia de suprimentos e amea�am o estoque das unidades particulares de sa�de. Em algumas, segundo a entidade, medicamentos usados no atendimento a pacientes com COVID-19 podem se esgotar em at� 48 horas.