
Na videoconfer�ncia, o general Ridauto Fernandes, diretor de Log�stica do minist�rio, disse que h� risco de falta do insumo no Acre, em Rond�nia, no Mato Grosso, no Amap�, no Cear� e no Rio Grande do Norte. Al�m disso, afirmou que o Par�, a Bahia, Minas Gerais, S�o Paulo, o Paran�, Santa Catarina e Rio Grande do Sul est�o em "estado de aten��o".
De acordo com a PGR, o general ainda apontou que o governo federal estuda incluir os motoristas de empresas de gases medicinais como grupo priorit�rio da vacina��o contra o novo coronav�rus. A demanda � reivindicada pelas fabricantes.
Na segunda-feira, o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de COVID-19 (Giac) j� havia enviado um of�cio ao governo federal sobre o risco de desabastecimento do Amap�. Segundo comunicado da PGR, ainda h� relatos de problemas na Para�ba e outros Estados do Nordeste.
A multinacional White Martins tamb�m participou na reuni�o, na qual teria informado um aumento de at� 300% na demanda em algumas localidades. A empresa tamb�m criticou liminares que determinam a entrega de quantidades do produto sem considerar a situa��o do setor t�m desorganizado a log�stica e trazem "risco de desabastecimento em grandes hospitais".
A escassez de oxig�nio tem preocupado Estados e munic�pios. Na segunda-feira, o Mato Grosso confirmou que duas fornecedoras notificaram haver risco de desabastecimento a cerca de 50 munic�pios. Na mesma data, o Paran� indicou necessitar de mil cilindros para dar conta da demanda, enquanto, na sexta-feira, 19, um levantamento apontou que 54 munic�pios paulistas est�o com "estoque cr�tico" de oxig�nio.
Em audi�ncia p�blica no Senado na quinta-feira passada, dia 18, o general Ridauto j� havia admitido que o Pa�s est� com risco iminente de desabastecimento em munic�pios do interior e alguns Estados, que dependem principalmente de cilindros, por n�o terem estrutura para armazenar o produto em estado l�quido. "A expectativa da falta perigosa desses produtos na ponta da linha, nos pequenos hospitais, � de poucos dias", declarou.
"Hoje, o maior risco de perda de vida est� nas pequenas unidades, mesmo nas capitais, e nos hospitais do interior. S�o aqueles que vivem do oxig�nio gasoso. Est� acontecendo em todo o Brasil", afirmou na data.
