Comit� Extraordin�rio de Monitoramento Covid-19 (CEM COVID AMB)’ a entidade faz diversos alertas sobre falta de leitos para interna��o, escassez de rem�dios para intuba��o e o n�mero de mortes no Brasil, que entre os dias 15 a 21 de mar�o representaram 25% das mortes mundiais. J� s�o quase 300 mil vidas perdidas pela COVID-19.
No boletim do ‘A gravidade da situa��o brasileira � o motivo do boletim, que foi separado em 13 t�picos e abordando “orienta��es aos pacientes de todo o Brasil, em particular sobre a import�ncia da preven��o, para esclarecimentos sobre condutas aos m�dicos, e para conclamar as autoridades respons�veis � urgente resolu��o de casos que exclusivamente delas dependem”, diz a nota.
Para a entidade, o controle da propaga��o do v�rus s� poder� acontecer com a vacina��o em massa e, enquanto n�o h� um calend�rio consistente que englobe toda a popula��o, a AMB refor�a a “necessidade do isolamento e de normativas de lockdown por regi�es cr�ticas, para conter o crescimento da curva de casos e de mortes”, principalmente por causa da variante P1, que j� circula em diversas regi�es do pa�s e possui capacidade de transmiss�o maior que o v�rus original.
Al�m das recomenda��es de distanciamento, uso de m�scara, higiene de m�os e superf�cies, a AMB frisou que o uso de medicamentos sem efic�cia comprovada deve ser banido: “Reafirmamos que, infelizmente, medica��es como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, n�o possuem efic�cia cient�fica comprovada de benef�cio no tratamento ou preven��o da COVID-19, quer seja na preven��o, na fase inicial ou nas fases avan�adas dessa doen�a, sendo que, portanto, a utiliza��o desses f�rmacos deve ser banida”.
As a��es n�o devem ser isoladas para conter a pandemia no pa�s, segundo o boletim: “ O Brasil requer a��es unificadas e coordenadas de combate a COVID, dos governantes das esferas federal, estadual e municipal incluindo a��es coordenadas de todos os minist�rios, e gestores p�blicos e privados da sa�de, sem qualquer resqu�cio de ideologias e interesses pol�ticos”.
O trabalho do Minist�rio da Sa�de tamb�m � lembrado pela entidade. Chegando ao quarto ministro em um ano de pandemia, a AMB faz votos ao m�dico cardiologista, Marcelo Queiroga, que tomou posse do cargo nesta ter�a (23/03): “Firmamos votos especiais ao novo Ministro da Sa�de. Os brasileiros almejam que vossa gest�o ecoe e se guie exclusivamente pela voz da Ci�ncia; que seja um exemplo de independ�ncia na implanta��o de pol�ticas/medidas consistentes e necess�rias � resolubilidade e qualidade do sistema; de conduta �tica; de compromisso com a melhor Medicina; e, acima de tudo, com a sa�de de todos os cidad�os”.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria