
A pol�cia cumpriu mandados de pris�o tempor�ria expedidos pela ju�za Elizabeth Louro Machado, do II Tribunal do J�ri do Rio. A pol�cia sustenta que o menino morreu ap�s ser agredido pelo pol�tico, que era seu padrasto. Detido em Bangu, na zona oeste da cidade, o casal ficar� preso, inicialmente, por 30 dias. Segundo os policiais, os dois atrapalhavam as investiga��es, intimidando testemunhas e combinando vers�es.
Henry morreu no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca h� um m�s. Foi levado para l� pelo casal, que alegava t�-lo encontrado desmaiado no quarto onde a crian�a dormia. O menino estaria com olhos revirados, p�s e m�os geladas e dificuldades para respirar. Segundo os m�dicos, o garoto chegou ao estabelecimento em parada cardiorrespirat�ria. No Instituto M�dico-Legal, a necropsia constatou m�ltiplos sinais de trauma, como equimoses, hemorragia interna e ferimentos no f�gado, t�picos de agress�o.
A Pol�cia suspeita que Henry tenha morrido depois de ser submetido por Dr. Jairinho a uma sess�o de torturas, com o conhecimento de Monique. � pol�cia, o casal afirmou suspeitar que o menino tivesse se ferido em uma queda. Os ferimentos, contudo, n�o s�o compat�veis com isso.
C�mara
A vereadora Teresa Bergher (Cidadania), do Conselho de �tica da C�mara Municipal do Rio, pedir� ainda nesta quinta que Dr Jairinho seja afastado do �rg�o. O conselho se reunir� as 18h, na sala das comiss�es da C�mara. Jairinho ingressou no Conselho de �tica em 11 de mar�o, tr�s dias ap�s a morte do menino. Se for afastado, o seu suplente no conselho e o vereador Luiz Ramos filho (PMN).
"Precisa ser afastado imediatamente. Pela imagem da Casa, pela credibilidade de cada um de n�s vereadores e por respeito a esta crian�a v�tima de um cruel assassinato e a toda popula��o que representamos", disse Teresa.
Liga��o para o governador
Depois da morte do menino, Dr. Jairinho telefonou para o governador Claudio Castro (PSC) e relatou o ocorrido, segundo o jornal O Globo. Castro afirmou ter dito que o caso seria investigado pelas autoridades respons�veis, sem interfer�ncias. H� relatos de que o vereador teria procurado outras autoridades. Nas investiga��es, a pol�cia colheu depoimentos de outras agress�es supostamente cometidas pelo pol�tico, envolvendo mulheres e crian�as. A defesa dele nega.
Dr. Jairinho � filho do ex-deputado estadual Coronel Jairo (SDD), que foi preso na Opera��o Furna da On�a e atualmente � suplente na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).