
Dimas Covas disse que a orienta��o sobre a segunda dose sofreu uma altera��o. Inicialmente, definiu-se que ela deveria ser aplicada entre 14 dias e 28 dias da primeira. Agora, segundo ele, a recomenda��o � para que seja aplicada 28 dias depois.
Ele garantiu que mesmo passando esse prazo, n�o h� perda na imuniza��o. "Se for em 30 dias, em 45, n�o importa. N�o j� preju�zo. O que n�o pode � n�o ter a segunda dose", comentou.
Nesta quarta, o Butantan garantiu que n�o houve paralisa��o da produ��o das vacinas CoronaVac. Segundo o diretor da entidade, insumos para produ��o do imunizante, que v�m da farmac�utica chinesa Sinovac, atrasaram, mas n�o v�o comprometer a fabrica��o das doses acertadas com o Minist�rio da Sa�de.
“N�o tem nenhuma novidade. O que aconteceu de fato � que haveria um embarque (dos insumos) previsto para amanh� (quinta-feira, 8/4) e foi postergado para a semana que vem (previs�o de chegada at� 19/4) por um problema absolutamente burocr�tico de autoriza��o da ag�ncia alfandeg�ria da China”, afirmou.
Dimas Covas garantiu que os insumos j� est�o prontos para embarque na China. “Temos um cronograma para entrega de 10 milh�es de vacinas em abril. Dessas, cinco milh�es j� est�o entregues. Vamos entregar mais um pouco. Se o IFA chegar na semana que vem, como est� previsto, ele (o calend�rio) ser� mantido”, explicou.
Nessa segunda-feira (5/7), o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, usou o Twitter para garantir que insumos seriam repassados ao Brasil.
A publica��o na rede social aconteceu depois de reuni�o com o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga.
Doses prontas
Apesar do atraso da chegada do IFA, o Butantan tem 3,2 milh�es de doses j� prontas. Elas passam pelo controle de qualidade do instituto e devem ser enviadas aos estados e munic�pios em breve.
Ainda assim, a marcha da vacina��o, que j� � lenta, corre risco de ficar ainda mais comprometida no Brasil. At� esta quarta-feira, pouco mais de 20 milh�es de brasileiros j� receberam ao menos uma dose do imunizante.
Al�m da CoronaVac, o Brasil imuniza sua popula��o com ampolas da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz). Por�m, em propor��o muito inferior em rela��o ao produto do Butantan.