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Estado de Minas

M�e de Isabella Nardoni envia mensagens de consolo a pai de Henry

A m�e da v�tima do homic�dio que aconteceu em 2008, a administradora Ana Carolina Oliveira, redigiu uma carta aberta


13/04/2021 20:21

(foto: Reprodução/Redes sociais)
(foto: Reprodu��o/Redes sociais)
Na �ltima semana, o Brasil se estarreceu com os desdobramentos da morte do menino Henry Borel, de quatro anos, suspeito de ter sido torturado e morto pelo padrasto, Dr. Jairinho, enquanto a m�e, a professora Monique Medeiros, seria conivente com os abusos. Ambos ainda est�o sendo investigados pela pol�cia. H� 13 anos, infelizmente, um outro caso envolvendo a morte de outra crian�a apresentou, tamb�m, um desfecho macabro: o da pequena Isabella Nardoni. 
 
Em uma demonstra��o de empatia, a m�e da v�tima do homic�dio que aconteceu em 2008, a administradora Ana Carolina Oliveira, de 37 anos, redigiu uma carta aberta para o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel.
 
“A morte brutal, os desdobramentos das investiga��es e a como��o causada na popula��o s�o muito parecidos e doloridos”, diz o texto.
 
Ana Carolina tra�a um paralelo entre os dois crimes. Ambos os casos possuem similaridades: as agress�es se deram dentro de casa, enquanto as crian�as estavam sob responsabilidade de quem deveria proteg�-las. Al�m disso, parentes diretos das crian�as s�o os acusados pelos homic�dios. No caso de Isabella, o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatob�, foram condenados pelo assassinato tipificado como homic�dio triplamente qualificado e fraude processual, em 27 de mar�o de 2010.

Desabafo

No desabafo de Ana Carolina, ela destaca que “o que mais machuca” � saber que os crimes aconteceram quando ela e Leniel entregaram os filhos para quem deveria cuidar e zelar.
 
“Entregar um filho para nunca mais voltar � o que mais machuca, revolta. N�o consigo explicar o tamanho dessa dor. No caso da Isabella, o pai foi o culpado.
 
No do Henry, a m�e est� presa como suspeita de participar da morte do pr�prio filho. Justo a m�e, que deu vida � crian�a. Eu sou da seguinte opini�o: as dores n�o s�o compar�veis. Mas elas s�o enormes, imensur�veis”, observa.
 
“O julgamento e a condena��o encerram um ciclo, colocam um ponto-final em uma hist�ria muito triste. No meu caso, entre o assassinato da minha filha e a condena��o, passaram-se dois anos. A imprensa teve um papel importante no caso da Isabella, assim como est� tendo no do Henry. Ficar em cima ajuda a colocar uma press�o nas investiga��es, por Justi�a”, lembra.
 
A administradora diz que se sente grata pelo amor e carinho recebidos. Mas observa que � necess�rio viver o luto da perda.
 
“Eu, como forma de tentar aparentar alguma normalidade no meio de tudo, voltei a trabalhar duas semanas ap�s a morte da minha filha. Mas n�o dei conta, precisava me voltar para mim e buscar ajuda. Pedi ent�o uma licen�a e fiquei tr�s meses afastada”, completa.


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