
Bolsonaro atacou o instituto ao convidar o ministro da Ci�ncia e Tecnologia, Marcos Pontes, para falar sobre uma vacina totalmente produzida no Pa�s por pesquisadores de Ribeir�o Preto. "Essa � 100% brasileira, n�o �? Essa n�o � aquela 'mandrake' de S�o Paulo n�o, n�? Essa � 100% brasileira. Como ela est�? Qual o nome dela?", provocou o presidente, nesta quinta-feira, 22, durante transmiss�o ao vivo para as redes sociais.
Os estudos est�o sendo feitos na Faculdade de Medicina da Universidade de S�o Paulo de Ribeir�o Preto, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation. Segundo Marcos Pontes, a previs�o � disponibilizar a nova vacina at� o fim do ano.
O an�ncio da solicita��o de testes de fases 1 e 2 desse imunizante � Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) foi feito em mar�o. Na ocasi�o, Pontes divulgou a iniciativa horas depois de o Butantan anunciar que estuda uma vacina totalmente nacional, a Butanvac.
O instituto tamb�m � respons�vel pelo desenvolvimento da Coronavac, em parceria com a fabricante Sinovac, da China. Essa vacina � o principal imunizante � disposi��o dos brasileiros, hoje, representando mais de 80% das doses j� aplicadas, segundo dados do pr�prio governo.
A tecnologia da Butanvac, apresentada pelo Instituto Butantan como sendo 100% nacional, foi desenvolvida no ano passado por pesquisadores do Instituto Mount Sinai, de Nova York. Em nota posterior, o Butantan reconheceu que "firmou parceria e tem a licen�a de uso e explora��o de parte da tecnologia, que foi desenvolvida pela Icahn School of Medicine do Hospital Mount Sinai de Nova Iorque, para obter o v�rus".
Presidente volta a criticar lockdown
Na transmiss�o desta quinta-feira, 22, o presidente voltou a criticar medidas duras de isolamento social, recomendada por autoridades sanit�rias para conter a dissemina��o do novo coronav�rus. "Passou um ano e continuam fazendo lockdown como se fosse rem�dio para acabar com o v�rus. Na verdade, est� empobrecendo cada vez mais nossa popula��o", disse.
Ao falar sobre covid-19, o presidente defendeu, mais uma vez, o uso de medicamento sem efic�cia comprovada contra a doen�a. "Por que n�o se pode falar em rem�dio, meu Deus do c�u? Ano passado eu falei em rem�dio e fui massacrado. Eu tomei um neg�cio no ano passado (hidroxicloroquina). Se eu tiver problema de novo, vou tomar. N�o faz mal", afirmou.