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Estado de Minas OBITU�RIO

Morre o produtor cultural Ricardo Retz, aos 48 anos

Ricardo teve uma parada cardiorrespirat�ria na quinta-feira (22/4); ele era colecionador de discos de vinil e estudioso de m�sica no Distrito Federal


23/04/2021 08:38 - atualizado 23/04/2021 08:45

(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press - 23/5/18)
(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press - 23/5/18)
Produtor cultural, ex-conselheiro de Cultura do Guar�, no Distrito Federal, estudioso de m�sica, colecionador de discos de vinil, filho, amigo e �dolo. S�o muitas as facetas de Ricardo Retz, mas nenhuma delas o traduz em totalidade. Ricardo morreu na quarta-feira (21/4), aos 48 anos, ap�s uma parada cardiorrespirat�ria e quase 30 dias de luta nos hospitais.

Cadeirante, o produtor cultural estava com problemas nos rins e precisava de hemodi�lise. Ficou internado no Hospital Regional do Guar� at� conseguir uma vaga na unidade de terapia intensiva do Hospital Regional de Santa Maria.

Durante o per�odo de interna��o, foi infectado pelo novo coronav�rus, teve pneumonia, venceu as duas doen�as e saiu do respirador e da seda��o. Nesta semana, a m�e que combinava com o enfermeiro uma videoconfer�ncia com o filho. Mas, por volta das 10h de quarta-feira, Ricardo teve uma parada cardiorrespirat�ria e n�o resistiu.

“Ele foi um dos maiores ativistas culturais de Bras�lia. A �ltima reuni�o de cultura que participou, ele estava dentro do hospital. Eu sempre fui inspirado pelo trabalho do Retz, foi gerente de cultura por tr�s vezes no Guar�”, diz Julimar Pereira dos Santos, 37, tamb�m morador da cidade e atual gerente de cultura do Guar�.

Ricardo colecionava discos de vinil e, antes do acidente que o deixou de cadeira de rodas, coletava discos com um carrinho de supermercado nas ruas do Guar�. Ap�s o acidente, os vinis come�aram a chegar at� o produtor cultural por meio de doa��es dos moradores. Ao longo de sua vida, ele reuniu mais de 7 mil vinis, 2 mil fitas cassetes, 500 VHS, figurinhas, 1,5 mil compactos e diversos recortes de publica��es relacionados � m�sica. Luciano Monteiro, 43, foi amigo de adolesc�ncia.

“Ele foi um cara que ensinou muito para a gente e deixou um sonho de ter um Museu da M�sica com o acervo que possui. A nossa luta agora � tornar esse sonho poss�vel”, relata.


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