
A an�lise divulgada hoje (23) aponta que a faixa et�ria dos mais jovens, de 20 a 29 anos, foi a que registrou maior aumento no n�mero de mortes por COVID-19: 1.081,82%. J� nas idades de 40 a 49 anos, houve o maior crescimento do n�mero de casos: 1.173,75%.
Nas semanas epidemiol�gicas 14 e 15, a quase totalidade dos estados apresentou estabilidade dos indicadores, com exce��o de Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no n�mero de casos quanto de �bitos. No Amap�, houve pequena redu��o no n�mero de casos.
Rio de Janeiro (8,3%), Paran� (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goi�s (5,2%) e S�o Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de aten��o e vigil�ncia em sa�de nesses estados, como a insufici�ncia de testes de diagn�stico, identifica��o de grupos vulner�veis e encaminhamento de doentes graves.
Taxas de mortalidade elevadas tamb�m foram verificadas nos estados de Rond�nia, Esp�rito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Esse padr�o mant�m essas regi�es como cr�ticas para as pr�ximas semanas, o que pode ser agravado pela satura��o do sistema de sa�de nesses estados.
As maiores taxas de incid�ncia de COVID-19 foram observadas nos estados de Rond�nia, Amap�, Tocantins, Cear�, Minas Gerais, Esp�rito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e no Distrito Federal.
UTI
Segundo a Fiocruz, as taxas de ocupa��o de leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no SUS por pacientes adultos com COVID-19 em diversos estados se mant�m, em geral, em n�veis muito elevados. Dados de 19 de abril, em compara��o aos do �ltimo dia 12, indicam a sa�da do Amap� de zona de alerta cr�tico para zona de alerta intermedi�rio, na qual j� se encontravam Amazonas, Maranh�o e Para�ba. Exceto por Roraima, fora de zona de alerta, os demais estados e o Distrito Federal permaneceram em zona de alerta cr�tico.
Catorze estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupa��o superiores a 90%: Rond�nia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piau� (94%), Cear� (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Esp�rito Santo (91%), Paran� (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goi�s (90%) e Distrito Federal (98%).
SRAG
A an�lise constata que as incid�ncias de S�ndromes Respirat�rias Agudas Graves (SRAG), outro indicador estrat�gico, se encontram em n�veis de estabilidade em muitos estados ou em redu��o. No entanto, ainda est�o em n�veis muito altos. Cerca de 90% dos casos de SRAG s�o devido a infec��es por Sars-CoV-2. De acordo com o estudo, os estados com n�veis altos e est�veis de SRAG s�o principalmente das regi�es Sul e Nordeste.