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Estado de Minas ALERTA

COVID-19: pausa na queda de casos em nove capitais preocupa, alerta Fiocruz

Balan�os di�rios t�m registrado quedas, mas o novo Boletim InfoGripe mostra que as quedas est�o est�veis em patamares altos


23/04/2021 16:59 - atualizado 23/04/2021 18:21

Os números estão superiores aos picos da primeira onda, em 2020(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press Brasil)
Os n�meros est�o superiores aos picos da primeira onda, em 2020 (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press Brasil)
Os balan�os di�rios da COVID-19 divulgados pelo Minist�rio da Sa�de indicam que o Brasil encerrar� a semana epidemiol�gica 16 seguindo o ritmo de queda observado desde a semana anterior. No entanto, devido ao represamento dos n�meros, os indicadores n�o refletem a situa��o atual e, sem a continuidade dos cuidados para manter o decl�nio da curva, a tend�ncia � de que haja interrup��o do processo.
 
J� � o que acontece em sete estados brasileiros, que d�o ind�cios de que as quedas n�o est�o mais acontecendo e que as atualiza��es podem estagnar em valores muito superiores aos picos da primeira onda, em 2020.
 
 
No novo Boletim InfoGripe, da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), os pesquisadores alertam para a interrup��o da tend�ncia de diminui��o da curva no Amazonas, Amap�, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima.

Nas capitais, o mesmo ind�cio � observado em Boa Vista, Florian�polis, Fortaleza, Porto Alegre, Macap�, Manaus, Natal e Teresina, situa��o j� apontada no boletim anterior. Agora, Curitiba entra para este rol.

Na avalia��o do coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, o levantamento acendeu um alerta. "Causa grande preocupa��o esses estados e capitais apresentarem uma interrup��o na queda estando em valores muito altos. O simples fato de parar de estabilizar n�o garante tranquilidade."

O ritmo � atribu�do �s flexibiliza��es que, aos poucos, t�m contribu�do para aumentar a mobilidade social, principal fator que, na avalia��o de especialistas, contribui para a transmiss�o da COVID-19. "Enquanto n�o se chegar a um valor baixo n�o se poderia falar em retomada", alerta Gomes.

Das outras 20 unidades federativas, apenas o Maranh�o n�o est� com sinais de queda, mas de plat� (estabiliza��o) em altos patamares. Mas, caso haja uma libera��o de atividades descoordenada, sem considerar os indicadores, a tend�ncia � de que os ritmos de decl�nio se estabilizem nas alturas, com n�meros muito mais dram�ticos do que em 2020, testando diariamente a capacidade dos hospitais, sem al�vio ao sistema de sa�de e, como consequ�ncia, diminuindo a capacidade de um bom e adequado atendimento aos novos pacientes.

"� recomend�vel cautela quanto a eventuais relaxamentos das medidas de distanciamento enquanto a redu��o n�o for suficiente para uma retomada segura �s atividades", afirma Gomes, acrescentando que o tempo m�nimo para se verificar uma tend�ncia de queda � de duas semanas observando os n�meros baixarem.

As novas an�lises se referem aos dados da semana epidemiol�gica 15, �ltima encerrada, a partir dos casos positivos para S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG), em que cerca de 90% dos casos s�o associados � covid-19.

Outros v�rus

O aumento da intera��o tamb�m contribui para a transmiss�o de outros pat�genos respirat�rios, como � o caso do v�rus sincicial respirat�rio (VSR). No boletim InfoGripe, os pesquisadores alertam para o aumento de casos da doen�a, com cerca de 200 novos registros semanais entre 14 de fevereiro e 27 de mar�o.

Os registros aumentaram sobretudo em S�o Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Para distinguir o VSR da covid-19 � necess�rio um teste laboratorial, j� que ambas as doen�as t�m como sintomas a dor de garganta, febre e dificuldade para respirar. A VSR � mais comum em crian�as e pode agravar e levar � morte.
 

O que � um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferen�as entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restri��o de circula��o de pessoas adotadas no Brasil n�o podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo brit�nico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). No pa�s ela � produzida pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmac�utica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a libera��o de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidi�ria da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do �nico no mercado que garante a prote��o em uma s� dose, o que pode acelerar a imuniza��o. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Minist�rio da Sa�de em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autoriza��o para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacina��o'?

Os chamados passaportes de vacina��o contra COVID-19 j� est�o em funcionamento em algumas regi�es do mundo e em estudo em v�rios pa�ses. Sistema de controel tem como objetivo garantir tr�nsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacina��o imp�em desafios �ticos e cient�ficos.


Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus.

 

 

Entenda as regras de prote��o contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


Para saber mais sobre o coronav�rus, leia tamb�m:

 


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