
A a��o movida por D�bora se refere �s declara��es feitas por Sara no ano passado, quando a professora da UnB se posicionou acerca do aborto de uma menina de 10 anos que havia sido estuprada pelo tio. Na �poca, Sara foi �s redes sociais e chamou D�bora de "a maior abortista brasileira", al�m de acus�-la de defensora da pr�tica de tortura.
Anteriormente, D�bora havia pedido uma indeniza��o de R$ 50 mil. "Chamar a autora de maior abortista brasileira sem d�vida � um exagero, mesmo porque n�o foi feito um ranking ou an�lise de dados para se chegar a essa conclus�o, mas tal perspectiva por si s� n�o pode ser considerada ofensiva pela autora ou que viole a sua reputa��o, j� que como disse acima, se apresenta perante o grande p�blico como defensora na extens�o das hip�teses legais de aborto", avaliou o magistrado.
Por�m, ao avaliar a incita��o de pr�tica de tortura por parte de Sara, o juiz considerou que houve danos � professora. "Ofendeu a autora, a qualificando como defensora da pr�tica de tortura num canal de YouTube com milhares de telespectadores, o que viola n�o s� a honra subjetiva como a pr�pria honra objetiva da requerente", disse. "A alega��o � forte, desnecess�ria e n�o baseada em qualquer evid�ncia. Comparar um procedimento m�dico qualquer com tortura, nos tempos de hoje, beira a m�-f�", considerou o juiz para tomar a decis�o.
Ap�s a publica��o da senten�a, D�bora se manifestou nas redes sociais: "Sara Giromini foi condenada a pagar R$ 10 mil por ofensas a mim. Ela pode recorrer. Insistirei". A reportagem tenta contato com a defesa da extremista. O espa�o segue aberto.