
Sete capitais brasileiras suspenderam a aplica��o da segunda dose da CoronaVac (Butantan/Sinovac) por falta de vacinas contra a COVID-19. A situa��o cr�tica atinge as prefeituras de Aracaju, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro.
Na capital mineira, n�o h� inje��es para completar o esquema vacinal dos idosos de 64 a 67 anos. Na semana passada, a prefeitura se dedicou a imunizar os idosos maiores de 89 e de 68, 69 e 70.
No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou que a campanha segue apenas com a AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) na pr�xima semana, mas a segunda etapa daqueles j� protegidos com a CoronaVac pela primeira vez n�o tem previs�o para acontecer.
O problema nas sete capitais e em diversas outras cidades brasileiras acontece pela falta de entrega dos laborat�rios.
Para o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, a escassez acontece por um erro de planejamento do ent�o chefe da pasta general Eduardo Pazuello. A orienta��o do militar para as cidades foi para vacinar o maior n�mero de pessoas com a primeira dose, o que � criticado tamb�m por especialistas.
Isso porque o ideal � se guardar em estoque as ampolas para completar o esquema vacinal de todos os imunizados pela primeira vez. Portanto, na pr�tica, � preciso aplicar uma inje��o e armazenar outra para ministrar semanas depois.
BH imunizou parte dos idosos ap�s desobedecer Minist�rio da Sa�de
Em transmiss�o ao vivo nessa sexta (30/4), o prefeito de BH Alexandre Kalil (PSD) disse que desobedeceu ao Minist�rio da Sa�de e, por isso, a capital mineira conseguiu imunizar parte dos idosos na semana passada.
“O que o Brasil todo gostaria � uma lideran�a confi�vel. Se eu tivesse obedecido a ordem que me foi dada, eu n�o teria segunda dose”, disse o chefe do Executivo municipal.
Segundo ele, a indica��o do Minist�rio da Sa�de era para aplicar os “lotes 7 e 8” da vacina inteiramente, vacinando outras pessoas com a primeira dose.
“Essa coordena��o nos leva � inseguran�a total. Um desgaste emocional muito grande, do pr�prio prefeito. Um desgaste emocional do comerciante, que tamb�m sofre”, afirmou.
Apesar disso, a prefeitura n�o tem mais imunizantes para aplicar naqueles entre 64 e 67.