
Apesar dos cortes no Or�amento neste ano tamb�m terem atingido recursos para a Sa�de, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfatizou nesta ter�a-feira, 4/5, que n�o pode faltar dinheiro para a �rea, sobretudo no enfrentamento � pandemia de COVID-19.
"N�o vamos subir em cad�veres para fazer pol�tica. Estamos em uma guerra contra o v�rus e precisamos botar a vida em primeiro lugar. Toda a ideia do governo � sa�de, emprego e renda. A vacina��o em massa � o grande desafio", afirmou, em audi�ncia p�blica conjunta das comiss�es de Finan�as e Tributa��o; Educa��o; Trabalho, Administra��o e Servi�o P�blico; e Seguridade Social e Fam�lia da C�mara dos Deputados.
Enquanto o governo enfrenta uma CPI no Senado sobre a COVID, Guedes disse que o Brasil precisa de mais "respeito e toler�ncia".
"Temos que escapar dessa espiral de �dio, de divis�o entre brasileiros, que � um descredenciamento da nossa democracia. � preciso ver o que h� de virtude no outro lado e fazer as cr�ticas. Essa escalada n�o interessa � popula��o brasileira. Quem achar que vence na base do �dio n�o vai dar certo", completou o ministro.
Ajuda do setor privado na amplia��o de leitos
Guedes disse ainda ser favor�vel � ajuda do setor privado na amplia��o de leitos. "A ideia � boa, de dar uma isen��o e um incentivo qualquer para ampliarmos os leitos. Mas houve um veto jur�dico. �s vezes o que � politicamente desej�vel fere a legisla��o vigente. O veto n�o foi do ponto de vista econ�mico, mas jur�dico", afirmou ele.
O governo precisou vetar incentivo fiscal �s empresas que contratassem leitos da rede privada de sa�de para atender pacientes com COVID-19 do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Pelo projeto, as empresas poderiam deduzir os valores gastos do Imposto de Renda de 2021.
O limite para a ren�ncia fiscal seria de R$ 2,5 bilh�es. "O problema � que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensa��o para essa isen��o. � preciso mostrar de onde vem o dinheiro. N�o foi um veto sobre o conte�do", explicou.