
Em entrevista ao Correio Braziliense, uma moradora, que preferiu n�o se identificar, contou que a briga come�ou por volta das 3h40. “Ela gritava muito, pedindo socorro. Comecei a ficar apavorada e chamamos a pol�cia. Quando os policiais chegaram, a m�e dele (Jo�o) disse que estava tudo bem e que estava assustada com a chegada da pol�cia”, relatou.
A moradora disse ter ouvido, ainda, o momento em que Larissa se calou e parou de gritar. “Escutei eles falando que ela estava desmaiada. Durante a manh�, minha filha disse que parecia que algu�m tinha morrido na casa ao lado e os boatos estavam circulando. Quando sai na rua, vi ele (acusado), o irm�o e a m�e com uma fei��o aparentemente tranquila”, detalhou.
Pela manh�, por volta das 10h, equipes do Corpo de Bombeiros Militar do DF chegaram ao local e encontraram Larissa morta. A vizinha entrevistada pelo Correio foi uma das primeiras a ver o corpo da jovem ca�do no ch�o. “Ela estava muito machucada, com v�rios hematomas. Perguntei para o irm�o dele (acusado) o que tinha acontecido e ele falou que o Jo�o tinha matado a namorada”, completou a vizinha.
Rela��o conturbada
O casal vivia uma rela��o conturbada, segundo os vizinhos. “Eles passavam na rua brigando toda hora. Era uma confus�o.” O delegado-chefe da 6ª Delegacia de Pol�cia (Parano�), Ricardo Viana, afirmou que ouvir� mais uma testemunha e, a depender do andamento das dilig�ncias, a m�e do suspeito poder� ser responsabilizada por ter contribu�do de certa forma para a consuma��o do feminic�dio.
O acusado acumula passagens pelos crimes de roubo, furto, recepta��o e tentativa de homic�dio contra um adolescente. Ele tamb�m tem outras cinco ocorr�ncias registradas na Lei Maria da Penha. Em 5 de abril, Jo�o foi preso em flagrante por les�o corporal, inj�ria, amea�a e dano qualificado contra Larissa. Ele foi solto em audi�ncia de cust�dia e usava tornozeleira eletr�nica.