(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas FEMINIC�DIO

'Rosto desfigurado', conta vizinha de jovem morta com taco de beisebol

Larissa Nascimento foi assassinada a pauladas pelo companheiro, no Distrito Federal; vizinha conta que foi uma das primeiras a ver o corpo da jovem ca�do


11/05/2021 07:35

Larissa Nascimento deixa um bebê de 8 meses(foto: Redes sociais)
Larissa Nascimento deixa um beb� de 8 meses (foto: Redes sociais)
Vizinhos que escutaram os gritos de socorro de Larissa Nascimento, 22 anos, assassinada a pauladas pelo companheiro, Jo�o Paulo Moura de Sousa, 23, definiram a noite como um “terror”. A jovem foi morta na madrugada de domingo (9/5), em um Condom�nio no Distrito Federal. Ap�s matar a v�tima, o acusado mentiu sobre os fatos � pol�cia. O caso � tratado como feminic�dio pela 6ª Delegacia de Pol�cia (Parano�).

Em entrevista ao Correio Braziliense, uma moradora, que preferiu n�o se identificar, contou que a briga come�ou por volta das 3h40. “Ela gritava muito, pedindo socorro. Comecei a ficar apavorada e chamamos a pol�cia. Quando os policiais chegaram, a m�e dele (Jo�o) disse que estava tudo bem e que estava assustada com a chegada da pol�cia”, relatou.

A moradora disse ter ouvido, ainda, o momento em que Larissa se calou e parou de gritar. “Escutei eles falando que ela estava desmaiada. Durante a manh�, minha filha disse que parecia que algu�m tinha morrido na casa ao lado e os boatos estavam circulando. Quando sai na rua, vi ele (acusado), o irm�o e a m�e com uma fei��o aparentemente tranquila”, detalhou.

Pela manh�, por volta das 10h, equipes do Corpo de Bombeiros Militar do DF chegaram ao local e encontraram Larissa morta. A vizinha entrevistada pelo Correio foi uma das primeiras a ver o corpo da jovem ca�do no ch�o. “Ela estava muito machucada, com v�rios hematomas. Perguntei para o irm�o dele (acusado) o que tinha acontecido e ele falou que o Jo�o tinha matado a namorada”, completou a vizinha.

Rela��o conturbada

O casal vivia uma rela��o conturbada, segundo os vizinhos. “Eles passavam na rua brigando toda hora. Era uma confus�o.” O delegado-chefe da 6ª Delegacia de Pol�cia (Parano�), Ricardo Viana, afirmou que ouvir� mais uma testemunha e, a depender do andamento das dilig�ncias, a m�e do suspeito poder� ser responsabilizada por ter contribu�do de certa forma para a consuma��o do feminic�dio.

O acusado acumula passagens pelos crimes de roubo, furto, recepta��o e tentativa de homic�dio contra um adolescente. Ele tamb�m tem outras cinco ocorr�ncias registradas na Lei Maria da Penha. Em 5 de abril, Jo�o foi preso em flagrante por les�o corporal, inj�ria, amea�a e dano qualificado contra Larissa. Ele foi solto em audi�ncia de cust�dia e usava tornozeleira eletr�nica.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)