
Na carta, o homem diz que a jovem n�o est� "tendo o respeito usando roupas vulgar". Ele ainda solicita que ela tenha "o pudor e dec�ncia de usar roupas adequadas nas depend�ncias do condom�nio".
Ao G1, a jovem disse que se sentiu humilhada e vigiada pelo homem. "Na hora que li aquelas palavras, comecei a sentir repulsa, nojo, comecei a chorar muito porque n�o queria acreditar naquilo", disse.

Segundo Ana Paula, ela mudou para o apartamento em 1° de maio e ainda n�o tinha nem andando pela �rea do condom�nio. "Nas vezes que eu sa� de casa foi para abrir o port�o e voltar para dentro do apartamento. Fora isso, eu n�o tinha andado pelo p�tio do condom�nio ainda, n�o tinha conhecido o lugar. Eu acho que, para ter me visto, ele estava realmente cuidando da minha vida, me seguindo, porque como sabia o hor�rio certo de colocar a carta para eu n�o estar em casa? Como sabia qual apartamento eu morava? Me senti perseguida, vigiada e invadida", disse.
No DF
Um caso parecido aconteceu no Distrito Federal em mar�o. Um grupo de vizinhas enviou um e-mail para a t�cnica de laborat�rio Najhara Noronha, de 36 anos, solicitando que ela deixasse de usar "shortinhos" no condom�nio. A justificativa do requerimento era que a vizinha estava fazendo os casais se sentirem constrangidos.