
O e-mail dizia: "Solicito � moradora do apto. que n�o transite em �reas comuns com vestes que n�o sejam bermudas ou roupas mais adequadas. Assim como roupas de academia e 'shortinhos', fazendo com que casais se sintam constrangidos! Caso precise de aux�lio, estamos � disposi��o". Assustada, Najhara procurou o porteiro para relatar a situa��o e mostrar a mensagem. "Fiquei perplexa e perguntei se era comigo mesmo. Questionei dois funcion�rios sobre o tal conselho de mulheres, mas todos desconheciam", relatou.
A estudante mora h� mais de um ano no condom�nio e conta que nunca percebeu qualquer tratamento indiferente por parte dos vizinhos. Antes da pandemia, inclusive, Najhara mantinha uma rotina intensa de estudos e trabalho. "Passava o dia fora, ou seja, n�o tinha tempo para nada. E s� voltava � noite para casa. Meu contato com os moradores sempre foi de respeito, de bom-dia, boa-tarde. Tem andares aos quais nunca fui. Fiquei muito preocupada com isso tudo", disse.

O caso gerou repercuss�o nas redes sociais e causou revolta entre internautas, que sa�ram em defesa de Najhara. "Nunca ganhei tanto apoio assim", acrescentou a estudante.
Presidente da Associa��o Brasileira de S�ndicos e Condom�nios do Distrito Federal (Abrassp), Paulo Melo comentou o caso: "N�o existe qualquer regimento interno que preveja um conselho de mulheres do condom�nio. � algo que n�o existe. A cond�mina n�o cometeu nenhum erro. As pessoas podem circular livremente com roupas de academia pelo condom�nio", frisou.